Lorenzo vence Márquez na linha de chegada em final espetacular no GP da Itália. Motor trai Rossi

Apesar de Rossi ter pedido que os fãs respeitassem os outros pilotos, o Dr. foi ignorado por parte da torcida, que tratou de vaiar Lorenzo em alto e bom som.

Saiba como foi o GP da Itália de MotoGP:

 

O sol da Toscana voltou a dar as caras neste domingo para esquentar a MotoGP. Pouco antes da largada da MotoGP, a temperatura estava na casa dos 26ºC, com o piso alcançando a marca de 48°C. A velocidade dos ventos era de 3 km/h.

 

Pela primeira vez desde 2008, Valentino Rossi tinha a pole em Mugello, à frente de Maverick Viñales e Andrea Iannone, que tem seu melhor resultado na MotoGP — um segundo lugar — no circuito de propriedade da Ferrari.

 

Neste fim de semana, a Michelin levou para a Itália os pneus dianteiros macios, médios e duros, e traseiros macios e médios. No grid, os pilotos do top-3 tinham a mesma combinação: duro na frente e macio atrás. Aliás, Márquez e Crutchlow foram os únicos a optar pelo composto médio na dianteira.

 

A manhã da Yamaha começou tumultuada, com Lorenzo apresentando um problema atípico com o motor da YZR-M1 no warm-up. O time de Iwata trocou o propulsor e segue confiante de que não terá maiores problemas.

 

Neste domingo, 100.640 se reuniram em Mugello para acompanhar o Mundial, praticamente vestindo o traçado de amarelo. Na hora da largada, Rossi manteve a frente, com Lorenzo logo saltando para segundo.

 

Sem demora, o espanhol passou o companheiro de Yamaha por dentro na San Donato, com Aleix aparecendo em terceiro. Márquez vinha na sequência, à frente de Smith e Dovizioso. Viñales saiu mal e caiu para 12º.

 

Na reta, Rossi usou o vácuo e passou Lorenzo, que seguiu colado. Na primeira curva, o #46 abriu demais na San Donato, permitindo a passagem de Lorenzo, que logo tentou se afastar. Aleix seguia em terceiro. 

 

Rossi reagrupou rapidamente, reduzindo a diferença de Lorenzo. Aleix já tinha 0s5 de atraso para o #46, mas via Márquez chegando.

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Na abertura da volta seguinte, Valentino colou em Jorge na reta e tentou colocar por dentro, mas não conseguiu chegar na San Donato. Enquanto isso, Márquez passou Aleix e já tinha 0s8 de atraso para a dupla da Yamaha.

 

Mais atrás, Viñales ia escalando o pelotão e aparecia em nono. Início ruim também para Iannone, que caiu para 11º.

 

Rodando ligeiramente mais rápido que Lorenzo, Rossi encostou de novo na reta, colocado por dentro para tentar de novo na curva um. Quinto melhor na freada da San Donato no sábado — segundo dados da Brembo —, Jorge retardava a freada para segurar o companheiro, o melhor no quesito de acordo com a fornecedora.

 

Perseguindo os ponteiros, Márquez apertou o passo e começou a reduzir o atraso, que era e 0s478 na quarta volta.

 

Enquanto isso, Rossi, de novo, colou em Lorenzo na reta, desta vez tentando por fora. De novo, o #99 se manteve na frente. Márquez ia chegando, com Dovizioso passando Aleix pelo quarto posto.

 

Depois de aproximar um pouquinho, Márquez viu a diferença em relação a Valentino aumentar mais uma vez, chegando 0s544.

 

Sempre na longa reta da Toscana, Rossi encostava bem em Lorenzo, mas ainda sem conseguir passar. O italiano, aliás, deu uma errada na quinta volta e permitiu que Jorge abrisse mais de 0s5. Márquez aproveitou e se aproximou de novo.

 

Rossi voltou a se recompor e colar em Jorge, abrindo em relação a Márquez outra vez. Desta vez, o italiano não ia deixar o companheiro de equipe escapar.

 

Márquez seguia em terceiro, com Dovizioso impondo um ritmo forte e chegando. Pedrosa era o sexto, com Iannone e Viñales logo atrás. Andrea, aliás, usou toda a potência do motor Ducati para engolir a pobre GSX-RR #25.

 

Rodando mais rápido, Valentino evitou a fuga de Lorenzo, mas não conseguia um ponto bom de ultrapassagem. E olha que ele tentou na Scarperia. Atrás, Pedrosa passou Aleix pelo quinto lugar. 
 

Com a boa disputa na ponta, Márquez ia ficando para trás, sem conseguir reduzir a margem em relação a Rossi. Dovizioso, por outro lado, também não conseguia chegar, enquanto Pedrosa já tinha 2s8 de atraso para o rival da Ducati.

 

No oitavo giro, Rossi tentou colar mais uma vez, mas Lorenzo seguiu se mantendo na frente, agora escapando um pouquinho do alcance do rival. 

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

Com 15 voltas para o fim, Rossi teve um problema com a YZR-M1 e passou reto, mas conseguiu voltar para a pista. Aos poucos, a fumaça branca começou a sair da traseira da Yamaha, calando Mugello.

 

Assim, Lorenzo ganhou folga no topo da tabela, 0s812 à frente de Márquez, que não parecia ter qualquer capacidade de reação. Dovizioso era o terceiro, à frente de Iannone, Pedrosa e Viñales.

 

No 11º giro, Márquez vinha colando em Lorenzo, descontando boa parte da vantagem do rival.

 

Enquanto isso, Valentino voltava aos boxes da Yamaha visivelmente abatido, mesmo clima que tomava conta da equipe.

 

Com o passar das voltas, Márquez ia tentando chegar em Lorenzo, mas a aproximação maior aconteceu na quinta volta, quando a diferença caiu de 0s1.

 

Mais atrás, Iannone e Dovizioso engataram um duelo, que, desta vez, não terminou de todo mal. O #29 fez uma manobra limpa e tratou de se afastar o companheiro.

 

No giro seguinte, Dovi encostou e conseguiu passar, retomando o terceiro posto, mas sem conseguir se afastar. Ligado, Pedrosa ia encostando nos dois.

 

Pouco depois, Dovi escapou da linha na San Donato e permitiu a passagem de Pedrosa, perdendo mais de 1s em relação ao espanhol.

 

Com quatro voltas para o fim, Márquez chegou junto e passou Lorenzo, mas errou a tangencia e acabou superado.

 

Pouco depois, Marc fez uma nova tentativa, mas, de novo, não conseguiu manter a linha para permanecer na frente.

 

Na abertura do último giro, Márquez colocou de lado de novo, mas sem conseguir passar. Metros depois, Marc foi de novo e passou, desta vez segurando Jorge. 

MotoGP, GP da Itália, Mugello, final:

1	99	JORGE LORENZO	ESP	YAMAHA	41:36.535	23 voltas
2	93	MARC MÁRQUEZ	ESP	HONDA	+0.019
3	29	ANDREA IANNONE	ITA	DUCATI	+4.742
4	26	DANI PEDROSA	ESP	HONDA	+4.910
5	4	ANDREA DOVIZIOSO	ITA	DUCATI	+6.256
6	25	MAVERICK VIÑALES	ESP	SUZUKI	+8.670
7	38	BRADLEY SMITH	ING	TECH3 YAMAHA	+13.340
8	9	DANILO PETRUCCI	ITA	PRAMAC DUCATI	+14.598
9	41	ALEIX ESPARGARÓ	ESP	SUZUKI	+18.643
10	51	MICHELE PIRRO	ITA	DUCATI	+22.298
11	35	CAL CRUTCHLOW	ING	LCR HONDA	+27.936
12	8	HECTOR BARBERÁ	ESP	AVINTIA DUCATI	+35.712
13	50	EUGENE LAVERTY	IRL	ASPAR DUCATI	+38.032
14	6	STEFAN BRADL	ALE	APRILIA GRESINI	+40.094
15	44	POL ESPARGARÓ	ESP	TECH3 YAMAHA	+59.811
16	68	YONNY HERNÁNDEZ	COL	ASPAR DUCATI	+1:04.397
	46	VALENTINO ROSSI	ITA	YAMAHA	NC
	45	SCOTT REDDING	ING	PRAMAC DUCATI	NC
	43	JACK MILLER	AUS	MARC VDS HONDA	NC
	19	ÁLVARO BAUTISTA	ESP	APRILIA GRESINI	NC
	76	LORIS BAZ	FRA	AVINTIA DUCATI	NC
POLE		VALENITNO ROSSI	ITA	YAMAHA	1:46.504	177.2  km/h
VOLTA MAIS RÁPIDA		ANDREA IANNONE	ITA	DUCATI	1:47.687	175.3 km/h
RECORDE		MARC MÁRQUEZ	ESP	HONDA	1:47.639	175.4 km/h
MELHOR VOLTA		ANDREA IANNONE	ITA	DUCATI	1:46.489	177.3 km/h
		Condições do tempo		PISTA SECA		ar: 26ºC | pista: 48ºC