Marc Márquez culpa Bagnaia por “incidente de corrida muito no limite” no GP de Portugal

Marc Márquez considerou Francesco Bagnaia responsável pelo lance que deixou os dois zerados no GP de Portugal de domingo. O espanhol avaliou que o rival foi muito otimista ao tentar recuperar a posição

Pecco Bagnaia e Marc Márquez caíram a três voltas para o fim (Vídeo: MotoGP)

Marc Márquez culpou Francesco Bagnaia pelo que considerou um “incidente de corrida muito no limite”. O titular da Gresini avaliou que o italiano foi otimista demais ao tentar recuperar a posição perdida na reta final do GP de Portugal de domingo (24).

Faltando três voltas para o fim da corrida em Portimão, os dois duelavam pela quinta colocação. Márquez mergulhou na curva 5 e passou, mas escapou da trajetória. Pecco tentou aproveitar para recuperar o posto, mas tampouco manteve a linha fechadinha. Os dois se tocaram e caíram. Bagnaia abandonou, mas Marc ainda voltou para a pista para receber a bandeirada em 16º.

O Painel de Comissários da FIM (Federação Internacional de Motociclismo) revisou o lance, mas considerou que foi um incidente de corrida e não aplicou punições.

“Foi só um impacto no ombro, mas nada importante”, disse Márquez.

Francesco Bagnaia, Pedro Acosta e Marc Márquez travaram disputa no fim da corrida (Foto: Ducati)

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Marc, porém, não concordou com uma culpa compartilhada e considerou Bagnaia como responsável pelo desfecho do GP de Portugal.

“Claro, é impossível que dois pilotos concordem uma hora depois do incidente”, disse Marc. “Mas, na Direção de Prova, disse aos Comissários: ‘É um incidente de corrida muito no limite’. Aquela linha vermelha. Mas os Comissários que têm de decidir quais os limites”, ponderou.

“Para mim, foi um erro de Pecco, mas não só um incidente. Pois, no fim, ele tentou voltar [por dentro] e, ok, foi muito otimista, mas contato pode acontecer”, avaliou. “Mas foi um erro, pois estávamos lutando pela quinta, sexta posições. Dois pontos a mais ou a menos. E ele estava sofrendo muito com os pneus, especialmente o traseiro”, considerou.

“Então, no fim, com três voltas para o fim, você sabe que vai perder a posição, então não tem necessidade de tentar recuperar com uma manobra agressiva. Mas ele decidiu assim. A consequência para a Ducati é não pontuar”, acrescentou.

O #93 negou, porém, a teoria de que os pilotos hoje tem mais empenho ao disputar posição com ele.

“Não, acho que não. Ou quero pensar assim. Pecco me disse hoje que ele estava pensando nos dois pontos a mais e em defender a posição dele”, relatou. “Nas primeiras voltas, você precisa ser agressivo. Nas últimas voltas, se está lutando pela vitória, talvez possa ser agressivo. Mas hoje, acho que não era o momento para ser assim. Mas, ok, ele decidiu assim, e nós certamente aprendemos”, indicou.

“Ele disse que tentou recuperar e não esperava o contato. No fim, recebi o contato. Mas, felizmente, não me machuquei, ele não se machucou e isso é o melhor”, encerrou.

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