Marc Márquez diz que Honda é “sempre plano A”, mas alerta: “Vou buscar projeto vencedor”

Em meio a especulações sobre um futuro distante da Honda, Marc Márquez afirmou que segue confiando na capacidade da fábrica japonesa, mas reiterou que busca um projeto capaz de vencer na MotoGP. Ainda assim, espanhol afirmou que é cedo para discutir contrato, já que tem vínculo até 2024

Marc Márquez garantiu que a Honda será “sempre meu plano A” na MotoGP. Ainda assim, o espanhol deixou claro que vai buscar um projeto vencedor, independente de qualquer outra coisa.

Márquez tem contrato com a Honda até 2024, mas, em meio aos problemas de performance da RC213V, surgiram rumores de uma eventual mudança do hexacampeão da MotoGP. A Ducati, dona da melhor moto do grid atual, passou a ser alvo de especulações, mas Claudio Domenicali, diretor-executivo da marca, já indicou que não tem interesse em contratar o #93.

Marc Márquez (Foto: Divulgação/MotoGP)

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O assunto voltou à tona nos últimos dias após Jorge Lorenzo prever a mudança, ainda que em um time de fábrica.

“Jorge foi um bom piloto, mas vamos ver se ele é bom em previsões”, disse Marc rindo. “Tirando a brincadeira, tenho contrato para o próximo ano com a Honda e estou totalmente comprometido com eles”, assegurou.

“Eles serão sempre meu plano A, mas sempre vou buscar um projeto vencedor. Não importa a cor, o nome ou o lugar”, avisou. “Sei que os anos estão passando e isso é algo que todos os pilotos já sabem. De qualquer forma, estou dando meu melhor. Fiz minha quarta cirurgia no braço para tentar voltar à minha melhor condição física, e voltei. Estou pronto para lutar pelo campeonato, mas meu plano A é estar com a Honda”, sublinhou.

Desde que subiu à MotoGP, em 2013, Márquez conquistou seis títulos, 64 poles, 100 pódios e 59 vitórias. Assim, Marc e Honda formam uma das duplas mais vitoriosas do Mundial de Motovelocidade, o que reduz as possibilidades de saída.

“Essa sempre foi minha principal prioridade. Quando assinei com a Honda em 2019, terminei todas as corridas no pódio naquele ano, exceto a que perdermos, em Austin”, lembrou. “Eu ainda acredito na Honda. É verdade que estamos em um momento difícil e precisamos melhorar em relação aos nossos oponentes, mas, mesmo assim, fomos competitivos em Le Mans. Não estou olhando para os resultados das outras Honda. Estou olhando para mim e dando 100%”, frisou.

“Teremos tempo para falar sobre o future, mas agora estamos em 2023 e o próximo ano será 2024. Temos tempo”, concluiu.

O segundo treino da MotoGP para o GP da Itália acontece às 10h (de Brasília)GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2023.

Estrela da Honda e sem espaço na Ducati. “Jogo virou para Marc Márquez”
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