Oliveira diz que “mostrou ser digno” de vaga na KTM e agora busca “novas oportunidades”
Em tom de despedida, Miguel Oliveira agradeceu a KTM pelos anos defendendo a casa austríaca e, mesmo sem contrato garantido para a temporada 2023 da MotoGP, disse que estará no grid
Com a contratação de Jack Miller pela KTM para ser o companheiro de Brad Binder pelas próximas duas temporadas na MotoGP, Miguel Oliveira está oficialmente em busca de um lugar para disputar a categoria rainha no próximo ano. O português, que é o responsável pela única vitória da equipe austríaca no ano, não escondeu o tom de lamento por deixar a equipe ao final do ano, mas disse que agora é o momento de olhar para “novas oportunidades” que se abrem — embora tenha dito que não há nada confirmado para 2023.
A KTM chegou a oferecer a Oliveira uma vaga na Tech 3 para ele seguir com o time, mas o piloto foi bastante direto e negou a oferta, dizendo que queria “o seu assento de fábrica” e que levaria em conta outras opções, caso não fosse possível.
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Para 2023, Oliveira explicou que “é algo que ainda não está totalmente decidido”, mas ainda assim, confia de que alinhará no grid da categoria rainha. “Não assinei com nenhum fabricante, mas penso que meu futuro será no grid da MotoGP. É difícil”, declarou em entrevista ao site oficial da MotoGP.
“Falei com a KTM e mostrei que sempre fui digno de ter algum lugar na fábrica. Quero deixar claro que a KTM sempre fez todo o possível para me manter na Tech3, mas disse a eles que não era o que eu queria”, lembrou o piloto de 27 anos, que não escondeu a ponta de frustração por ser preterido pela casa austríaca depois dos feitos conquistados. O português voltou a falar que era na KTM onde ele realmente sentia que poderia contribuir com o time.
“É um lugar que conquistei pelos meus resultados, e posso realmente fazer esse trabalho. Queria muito estar envolvido neste projeto por mais alguns anos e levar a moto a outro nível, pois há muito potencial que ainda não foi alcançado, mas a vida é assim. Novas oportunidades se abrem para mim”, acrescentou.
Há uma expectativa de que Oliveira seja um dos nomes a compor o time da Gresini no ano que vem. Ele, inclusive, confirmou que teve uma “pequena reunião” com a equipe comandada por Nadia Padovani, mas disse que não há nada acertado no momento. “É muito legal sentar e conversar com outros construtores e ver qual é a perspectiva que eles têm sobre mim, já que eu nunca tinha ouvido a opinião deles a respeito, então isso foi ótimo”, ressaltou.
Oliveira, por fim, deixou registrado os agradecimentos pelos sete anos de parceria com os austríacos e desejou a eles “sorte e o melhor em seu projeto”, garantindo que a KTM “sempre terá um lugar especial em seu coração”.
“Mesmo que nossos caminhos se separem ao final da temporada, quero dar o meu melhor para a equipe e deixar a KTM com mais pódios ou vitórias na segunda metade do ano. Isso seria ótimo”, concluiu.
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