MotoGP nega impacto de maiores restrições por Covid-19 e vê fim da temporada seguro

Carmelo Ezpeleta destacou que está em contato constante com as autoridades e, até o momento, não recebeu nenhum sinal de que as corridas em Valência e Portimão estejam sob ameaça

Carmelo Ezpeleta assegurou que, ao menos por enquanto, a reta final da temporada 2020 não está sob ameaça. O diretor-executivo da Dorna, promotora do Mundial, destacou que segue em contato com as autoridades, mas não recebeu nenhum tipo de alerta que coloque em risco a realização das corridas.

A Europa vive um momento crítico com a segunda onda de contágios da pandemia do novo coronavírus. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a Espanha registrou 29.851 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total para 1.046.132. Além disso, foram 231 mortes no último dia, acumulando 34.752. No caso de Portugal, que encerra a temporada, foram registrados 2.899 novas infecções, totalizando 112.440. O país teve 2.276 mortes na pandemia, 31 nas últimas 24 horas.

Palco da corrida deste fim de semana, a região de Aragão, assim como Navarra, enfrentou uma alta de casos nos últimos dias e, por isso, o governo local adotou novas restrições de mobilidade, que entram em vigor na próxima segunda-feira (26).

Carmelo Ezpeleta, MotoGP 2020, GP de Teruel
Ezpeleta crê que o protocolo funciona e que a temporada não está sob ameaça (Foto: MotoGP/Divulgação)

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“No momento, nada mudou. O estado de alarme, especialmente na Espanha, não impacta a nossa situação. Estamos trabalhando durante a corrida, e se tiverem restrições à movimentação entre 22h e a manhã, não nos afeta”, disse Ezpeleta. “No momento, podemos continuar. De qualquer forma, estamos em contato próximo com as autoridades de cada lugar e, por enquanto, não recebemos nenhum tipo de informação a respeito”, seguiu.

Na visão do dirigente, o protocolo adotado pelo Mundial funcionou, já que apenas alguns poucos casos foram registrados. Os mais notórios foram os de Jorge Martín, da Moto2, e Valentino Rossi, que perderam corridas ao contrair Covid-19. Tony Arbolino, por sua vez, precisou cumprir isolamento por ordem das autoridades sanitárias da Itália uma vez que viajou ao lado de uma pessoa com a doença após o GP da França.

“A situação está da forma que propomos no início. Estamos controlando os casos. Tivemos alguns na Áustria e aí em outros lugares tiveram uma ou duas pessoas que ficaram em casa e aí tiveram problemas antes de voltarem ― alguns pilotos e alguns funcionários do paddock”, comentou. “Mas o mais importante é que com os testes que estamos fazendo, podemos controlar tudo e saber qual a situação”, destacou.

Em meio a rumores de mudança no calendário desta reta final do campeonato, Ezpeleta garantiu que, por enquanto, tudo segue como previsto.

“A princípio, não vemos no momento nenhum problema para o futuro, mas, repito, estamos em contato próximo com as autoridades de cada local. As corridas restantes são em Valência e Portimão, e, por enquanto, não recebemos nenhum questionamento”, encerrou.

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