Com pilotos pendurados, Martín torce para que “título não seja definido em escritório”

Às vésperas da penúltima etapa da temporada 2023, Francesco Bagnaia e Jorge Martín correm ameaçados por uma punição de 3s caso voltem a violar a regra que determina a manutenção de uma pressão mínima dos pneus durante boa parte da corrida

Jorge Martín torceu para que o título da MotoGP não seja definido “em um escritório” em meio à ameaça de punições por causa de violações da regra que impõe uma pressão mínima dos pneus. Tanto o espanhol quanto Francesco Bagnaia estão sujeitos a uma sanção de 3s por já terem cometido uma primeira infração.

A MotoGP adotou uma regra que exige que os pilotos fiquem acima de um limite mínimo de pressão por pelo menos 33% das corrida sprint ou 50% do GP. As infrações, ao menos por enquanto, são graduais: advertência, 3s, 6s e 12s.

Além de os dois terem de evitar punições, infrações de outras pessoas podem acabar interferindo no resultado. Até aqui, Maverick Viñales, Dani Pedrosa, Franco Morbidelli, Raúl Fernández, Marco Bezzecchi, Pol Espargaró, Marc Márquez, Luca Marini, Álvaro Bautista, Enea Bastianini e Iker Lecuona já contam com advertências, enquanto Aleix Espargaró já tomou uma punição de 3s.

“Espero que não seja definido em um escritório e seja decido na pista”, disse Martín.

Jorge Martín torceu para que punições não determinem o campeão (Foto: Divulgação/MotoGP)

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Bagnaia, por sua vez, indicou que já costuma usar uma pressão maior no pneu dianteiro, mas, mesmo assim, criticou a regra.

“Honestamente, eu fiz muitas, muitas, muitas corridas neste ano com a pressão do pneu dianteiro alta e, normalmente, sinto que está alta, mas isso não muda muito na performance do meu tempo de volta”, contou. “Então eu já costumava correr com 0.2, 0.3 [bar acima] do normal. Mas está bem claro desde a primeira vez que falamos desta regra que eu não fico feliz e ainda não estou feliz, porque não acho que ajude em nada”, avaliou.

Martín foi o primeiro a ser advertido, mas Pecco recebeu uma notificação no GP da Malásia. Nesse cenário, o italiano descarta correr qualquer risco, já que a punição pode ter impacto severo.

“Acho que nenhuma das nossas equipes vai apostar em arriscar correr perto do limite, pois 3s podem fazer uma grande diferença em termos de resultado”, ponderou. “Você pode tentar forçar para ter mais de 3s, mas é muito difícil. Então pode perder três ou quatro posições”, avaliou.

Martín concordou, mas destacou que é possível sentir a diferença com a pressão mais alta.

“Acho que, como Pecco disse, não vamos arriscar. Mas, com certeza, você sente a diferença [com a pressão mais alta]”, encerrou.

MotoGP volta a acelerar neste fim de semana, com o GP do Catar, no circuito de Lusail, para a penúltima etapa do calendário. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade.

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