Pol Espargaró aceita papel de coach de jovens, mas avalia: “KTM cometeu erros contratuais”

Pol Espargaró foi substituído por Pedro Acosta na GasGas para o próximo ano. Agora, o espanhol tenta planejar o futuro na MotoGP, mas sem deixar de fazer críticas ao gerenciamento da KTM na classe rainha do Mundial

Apesar de ainda ter contrato com a GasGas, Pol Espargaró está fora do grid da MotoGP para a próxima temporada. O experiente piloto espanhol foi substituído por Pedro Acosta, atual líder da Moto2, e não sabe onde vai correr em 2024, mas vê uma porta aberta na classe rainha do Mundial no futuro.

Em entrevista à emissora espanhola DAZN, Espargaró desabafou sobre a situação causada pela KTM e o acumulo de contratos para o próximo ano, inclusive apontando falhas internas da montadora na hora de lidar os pilotos que possui.

Pol Espargaró ainda se planeja para o próximo ano (Foto: Rob Gray/ Polarity Photo)

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“É difícil planejar a vida. Aconteceram algumas coisas que não esperava e é parte da vida se adapatar a todas elas, algo que precisamos aguentar. É verdade que alguns erros dentro da fábrica causaram essa situação e tudo poderia ter sido evitado, mas dada a situação e o comprometimento que tenho com a montadora [KTM], entendo que era preciso deixar jovens talentos como o Pedro [Acosta] entrarem no time. Não apenas aceito isso, como estou pronto para ajudá-los no futuro”, disse Pol.

“A KTM cometeu erros contratuais, de gerenciamento e administrativos, não apenas na competição. É mais do que um problema de contato. Quando você possui quatro ou cinco contratados para apenas quatro motos, é óbvio que há um erro. Não quero soar como uma criança birrenta, não acho que seja adequado agora, é preciso ter responsabilidade e maturidade. Isso significa aceitar a situação e contribuir, ser proativo, tentar ajudar os pilotos que estarão na montadora no próximo ano”, seguiu.

Espargaró ainda tentou fazer um exercício de futurologia e pensar nos planos não apenas para 2024, mas também 2025, inclusive desejando participação em algumas provas da temporada.

“Vou fazer o máximo de wild-cards, trabalhar como piloto de testes e estar o mais ativo possível. No caso de lesão, estar pronto para subir na moto e ser competitivo sem pensar em andar no fim do grid. Olhando para 2025, o Grupo Pierer Mobility quer mais duas motos no Mundial, então não sei o que pode acontecer, quais pilotos estarão lá”, pontuou.

“Eles me pediram para seguir ativo e se os resultados forem bons no próximo ano, poderei voltar à moto em 2025, mas não é algo que penso neste momento. Agora são só hipóteses e não conto com isso”, finalizou.

MotoGP disputa neste fim de semana o GP da Indonésia, que acontece em Mandalika. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como de Moto3 Moto2.

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