Portugal vê falta de isolamento “inaceitável” na F1 e veta público na final da MotoGP
O circuito de Portimão planejava receber 30 mil pessoas para a corrida que encerra a temporada 2020, mas o primeiro-ministro não gostou da postura do público na corrida da Fórmula 1
O GP de Portugal de MotoGP será realizado sem público. A corrida que encerra a temporada 2020 previa receber até 30 mil pessoas, mas o primeiro-ministro Antonio Costa confirmou que a Dorna, promotora do campeonato, já foi notificada do veto.
A mudança é reflexo direto do que aconteceu no GP de Portugal de Fórmula 1. A corrida do último dia 25 de outubro foi realizada com público, mas a falta de isolamento social incomodou as autoridades portuguesas.
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Além disso, a Europa vive em meio a uma segunda onda de contágios pelo novo coronavírus. De acordo com dados coletados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Portugal registrou 4.007 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, levando o total de infecções para 141.279. Até agora, o país registrou 2.507 mortes em decorrência da pandemia, 39 no último dia.
“O que aconteceu no GP é inaceitável e não pode se repetir”, disse o primeiro-ministro à agência Reuters. “Já comunicamos os organizadores que a corrida da MotoGP será realizada sem audiência, pois nossa inabilidade em organizar um evento desta escala com público foi revelada”, continuou.
A MotoGP abre neste fim de semana a reta final da temporada 2020, com duas corridas em Valência e uma em Portimão. O aumento no número de casos de Covid-19, porém, colocou o Mundial em alerta.
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