“Que vença o melhor”: Suzuki evita ordens e deixa Mir e Rins livres na briga pelo título
Davide Brivio admitiu rever a posição apenas para a corrida final da temporada 2020 da MotoGP se um dos dois pilotos não tiver mais chances de título
A Suzuki não planeja se valer de ordens de equipe com Joan Mir e Álex Rins na temporada 2020 da MotoGP. Chefe do time, Davide Brivio reconheceu ter uma visão romântica da briga pelo título e considerou que é sempre melhor que cada piloto “lute com suas próprias forças”.
Faltando apenas os GPs da Europa, da Comunidade Valenciana e de Portugal para o encerramento da disputa, Mir lidera a MotoGP com 137 pontos, 14 a mais que Fabio Quartararo, o segundo colocado. Rins aparece na sexta colocação, 32 pontos atrás do ponteiro.
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Depois de Rins brincar que ter os dois pilotos na briga pelo título é um grande problema para a Suzuki, Brivio foi além: “Este é um problema que eu gostaria de ter todos os anos”, riu.
Questionado sobre a maneira como a Suzuki vai lidar com a situação, dirigente descartou ordens de equipe e deu liberdade aos pilotos, mas deixou claro o pedido para que eles tenham respeito um pelo outro.
“Quando os dois pilotos têm a oportunidade de lutar pelo Mundial, isso elimina qualquer jogada de equipe. A única estratégia de que conversamos é que os dois companheiros de equipe têm de ter respeito um pelo outro na pista, devem ser corretos um com o outro”, explicou. “A Suzuki realmente não gosta de jogos de equipe. Dissemos aos nossos pilotos: que vença o melhor”, seguiu.
O dirigente, porém, admitiu rever a posição se, na última corrida do ano, um dos dois pilotos estiver fora da disputa.
“Se chegarmos na última corrida com um deles fora do jogo, pode ser que a gente converse a respeito”, comentou. “Talvez seja muito românico, mas é bom que um campeonato seja vencido sem ajuda, que cada um lute com suas próprias forças. Dito isso, no momento não há ordens de equipe”, completou.
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