Repsol confirma fim de parceria com Honda na MotoGP após 30 anos e 15 títulos mundiais

O fim de semana da Honda foi dos mais agitados em Misano, mas pelos motivos errados. Os dois pilotos perderam a corrida de San Marino por problemas de saúde e a montadora japonesa ainda vai ficar sem a Repsol, parceira de longa data no Mundial de Motovelocidade.

A Repsol emitiu comunicado neste domingo (8), após a corrida principal do fim de semana, declarando que o atual contrato com a Honda não será renovado e termina no dia 31 de dezembro deste ano. A união interrupta das duas marcas é uma das maiores da MotoGP. Desde 1995, para ser mais exato, quando a petrolífera espanhola estampou a NSR500 de Mick Doohan e Álex Crivillé.

Na nota, a Repsol agradeceu “comprometimento e dedicação da Honda durante todos esses anos juntos”. A empresa de energia, no entanto, fez questão de destacar que vai seguir investindo no esporte a motor e desenvolvendo produtos como o novo combustível sustentado que vai ser adotado pela MotoGP e que entrará em ação em 2027.

No fim do ano passado, o Mundial anunciou a mudança para combustíveis 100% sustentáveis em 2027, mas com uma mudança gradual, adotando uma especificação com 40% de origem não-fóssil já em 2024.

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Na classe rainha do Mundial de Motovelocidade, Honda e Repsol alcançaram 183 vitórias, 455 pódios, além de 15 títulos de Pilotos e outros 11 campeonatos de Equipes. A situação entre as partes ficou abalada no fim da temporada passada, quando Marc Márquez saiu para correr na Gresini e a multinacional ativou uma cláusula de redução no apoio financeiro e, por consequência, menos presença na pintura da moto atual.

Apesar disso, a Repsol segue praticamente como única patrocinadora do time japonês, especialmente pela saída da Red Bull no fim de 2023. Em entrevistas passadas, dirigentes da Honda afirmam que a equipe possui diversas propostas de empresas dispostas a patrocinar a moto do próximo ano.

A MotoGP volta a acelerar entre 20 a 22 de setembro, com o GP da Emília-Romanha, novamente em Misano, para a 14ª etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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