Rossi diz que quarentena o fez imaginar vida pós-MotoGP: “Posso curtir”

Valentino Rossi contou que teve uma boa quarentena em Tavullia, acompanhado pela mãe e a namorada. O #46 considerou que o período de isolamento mostrou que ele pode desfrutar a vida longe das motos

A quarentena provocada pela pandemia do novo coronavírus deu a Valentino Rossi a chance de imaginar a vida pós-MotoGP. E o #46 não ficou incomodado com o que viu.

Um dos países mais severamente atingidos pela pandemia ― com 233.019 casos até o dia 1 de junho e 33.415 mortes ―, a Itália passou dois meses e meio com os cidadãos confinados.

Valentino Rossi está no Mundial de Motovelocidade desde 1996 (Foto: Yamaha)
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Apesar das dificuldades do período, Rossi não saiu com uma impressão ruim do isolamento, já que passou a quarentena acompanhado da mãe, Stefania Palma, e da namorada, Francesca Sofia Novello.

“Tenho que ser sincero. Tive uma boa quarentena. Passei bem, porque fiquei na mina casa e relaxei com a minha mãe, a minha namorada, com os meus animais, e foi muito bom”, contou Rossi em entrevista à emissora britânica BT Sports. “Para mim, era muito estranho, porque desde 1995 a minha vida é rodar pelo mundo, sempre nos circuitos. No começo, foi uma sensação estranha, mas vi que gosto muito de ficar na minha casa e, especialmente, de viver sem a pressão constante dos resultados”, contou.

“Foi uma boa sensação. Posso imaginar um pouco a minha vida futura quando deixar de correr de moto. Então acho que também posso desfrutar a vida quando me aposentar. Isso é bom e me permite tomar a minha decisão mais facilmente”, ponderou.

Ainda assim, Valentino reconheceu que foi difícil passar tanto tempo longe das motos.

“Aqui na Itália a situação melhorou faz umas duas semanas e, para nós, como dá para imaginar, a melhor parte foi poder voltar a subir na moto. Quando fomos treinar, fizemos muitos quilômetros”, contou. “Voltar ao Rancho foi uma boa sensação. Fizemos alguns treinos de motocross na região em torno de Tavullia e, há dois dias, também voltamos ao asfalto em Misano. Como sempre, na cabeça de um piloto de corridas, você pensa que talvez não seja mais capaz de ser rápido ou que perdeu algo. Mas, felizmente, não é assim, porque é uma coisa que você carrega dentro, é natural. O recomeço depois de dois meses foi uma grande emoção, ainda que desse a impressão de que fazia só cinco dias que não subia na moto”, completou.

Valentino ainda não definiu se vai seguir na MotoGP em 2021, mas já admitiu que a decisão será tomada antes do início da temporada. Além disso, o italiano deu indícios de que pretende ficar.

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