Rossi lamenta pódio perdido na Tailândia, mas cita “melhor corrida da Yamaha na segunda parte” de 2018

Valentino Rossi lamentou que não tenha cumprido o objetivo de chagar ao pódio em Buriram, mas avaliou que a etapa do fim de semana foi a melhor corrida da Yamaha na segunda metade da temporada da MotoGP. Italiano afirmou, no entanto, que ainda é difícil de entender a variação de performance da M1

Valentino Rossi não ficou lá muito feliz por ter perdido o pódio, mas nem por isso deixou de rotular o GP da Tailândia como a “melhor corrida da Yamaha” na segunda metade de 2018. O #46 ficou com o quarto posto, 1s5 atrás do vencedor Marc Márquez depois de ter escapado na última curva para evitar um toque com Maverick Viñales, o terceiro.
 
Segundo no grid, Rossi chegou a liderar a corrida e foi a melhor Yamaha em 18 das 26 voltas antes de ser superado pelo companheiro de equipe. Nos metros finais, o piloto de Tavullia ainda tentou retomar a posição no pódio, mas acabou a 1s1 do top-3.
Valentino Rossi avaliou que Buriram foi a melhor corrida da Yamaha na segunda metade de 2018 (Foto: Yamaha)
“Para mim, esta foi a melhor corrida da Yamaha na segunda metade da temporada. Isso é muito importante”, disse Rossi. “Foi muito melhor, porque brigamos no grupo da ponta. No fim, infelizmente, nós estamos sempre com um pouco de dificuldade demais com os pneus. Mas hoje não ficamos longe”, continuou.
 
“Não estou muito feliz, porque eu queria tentar ir ao pódio. Mas hoje Maverick foi mais forte”, reconheceu.
 
Aos 39 anos, Rossi afirmou que não sofreu fisicamente com o forte calor, mas descreveu o GP de Buriram como uma “corrida de bicicleta”.
 
“Eu me sinto muito bem [fisicamente] e cheguei ao fim da corrida com força suficiente para lutar”, garantir. “Mas eu tentei economizar pneus a corrida toda, como todo mundo, porque agora é mais como uma corrida de bicicleta”, opinou.
 
“Todo mundo esperando, às vezes um piloto força por duas voltas e os outros seguem, mas, depois, eles reduzem o ritmo e outro tenta liderar. Agora você nunca força a corrida toda”, explicou. “Infelizmente, eu tentei, mas eu tinha mais problemas [com os pneus] nas últimas voltas e perdi aqueles dois ou três décimos”, seguiu.
 
“Durante o fim de semana, Maverick seguiu outro caminho com o acerto. Ele pôde pilotar aquele tipo de moto e talvez tenha poupado os pneus de uma maneira melhor. Então Maverick foi um pouco mais forte do que eu no final”, apontou.
 
Assim como fez ao longo do fim de semana, Rossi avaliou que ainda é preciso entender se o desempenho da Yamaha é fruto de uma boa interação com a pista de Buriram ou do desenvolvimento da M1. O pódio de Viñales foi, aliás, o primeiro da casa de Iwata nesta segunda metade da temporada. 
 
“Agora nós precisamos entender o quanto foi por esta pista ou o quanto nós melhoramos a moto”, declarou. “Para mim, no papel, esta não era uma pista Yamaha. Eu esperava sofrer muito mais e ser, por exemplo, mais forte em Misano. Mas em Misano nós tivemos dificuldades, então é difícil entender”, considerou.
 
“Mas nós nos sentimos melhor com a moto [aqui], eu e também Maverick fomos fortes. Talvez tenhamos melhorado um pouco, mas agora temos de ver em Motegi”, avisou. “Para mim, mais do que o layout da pista, é a diferença na aderência do asfalto que nos ajuda mais ou menos no momento”, indicou.
 
“As próximas quatro corridas serão muito importantes, porque temos de tentar ser mais fortes e competitivos em todas as diferentes pistas. Pois Honda e Ducati são fortes em todos os lugares”, concluiu.

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