Rossi vê dificuldade “correlacionada ao pneu traseiro”, mas volta a cobrar Yamaha: “Precisamos nos concentrar”

12º colocado nos testes da MotoGP na Tailândia, Valentino Rossi avaliou que a performance da Yamaha está correlacionada aos pneus, mas reconheceu que a casa de Iwata precisa seguir trabalhando. O #46 voltou a citar a eletrônica como um problema

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Valentino Rossi não vai sair da Tailândia com o mesmo otimismo com que deixou Sepang. 12º nos testes em Buriram, o #46 fechou os testes com 0s730 de atraso para Dani Pedrosa, o líder dos trabalhos.
 
Assim como algumas vezes aconteceu no ano passado, Johann Zarco voltou a ficar à frente das Yamaha de fábrica, virando apenas 0s086 mais lento que o #26. Maverick Viñales, por sua vez, foi o oitavo colocado ao fim dos três dias de atividades em Chang.
 
Falando à imprensa ao fim dos testes, Rossi apontou o pneu traseiro como uma fonte de problemas para a marca dos três diapasões.
Valentino Rossi admitiu que não tem mais o mesmo otimismo da Malásia (Foto: Yamaha)
“Nós sempre sofremos com o pneu traseiro e estamos correlacionados ao pneu traseiro”, disse Rossi. “Para mim, o problema é que se podemos usar o mais macio, podemos ser mais rápidos. Mas, infelizmente, eu perco parte do pneu, porque a temperatura do pneu é muito alta”, seguiu.
 

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

“E, depois, você tem de usar um pneu que é um pouco mais duro [a especificação da Áustria]. Quando o pneu é um pouco mais duro, você pode chegar ao fim da corrida, mas é mais lento. Então nós trabalhamos bastante, mas tudo está correlacionado à aderência na traseira”, explicou Rossi. 
 
Com Johann Zarco no topo da tabela de tempos, apenas 0s086 atrás do líder Dani Pedrosa, Rossi destacou que apesar das dificuldades com chassi e eletrônica, o pneu tem um papel fundamental na performance da M1. 
 
“Nós falamos muito sobre chassi, falamos muito de eletrônica e tudo mais. Mas depende muito da performance do pneu. Pois, às vezes, você muda o pneu e muda a sensação toda”, ponderou. “Isso é muito parecido com o ano passado e, assim, é muito difícil desenvolver a moto, porque, às vezes, você tem um problema e, depois de duas horas, ele desaparece”, contou.
 
Mesmo admitindo dificuldades com os pneus, Valentino indicou que a Yamaha também tem muito trabalho a fazer, voltando a insistir no tema da eletrônica.
 
“Nós não melhoramos muito em comparação com o ano passado, especialmente na eletrônica. Então acho que nós temos muito trabalho e, neste momento, temos de sofrer. Mas isso é hoje. Talvez o Catar possa ser melhor”, opinou. “Coversei bastante com os engenheiros japoneses e tentei dar todo o meu feedback. Acho que o problema pode estar bem claro. Mas não é fácil resolver. É difícil. Para mim, no Catar, nós precisamos esperar e entender nosso potencial naquela pista. Mas não acho que teremos algo novo. Nós precisamos pensar mais no futuro”, reconheceu. 
 
“Fora isso, muitas pessoas são muito competitivas aqui. Nós precisamos nos concentrar e tentar o máximo”, frisou. 
 
Na visão do italiano, a Honda se mostrou a marca mais constante ao longo dos dois primeiros testes coletivos.
 
“Fiquei sinceramente mais feliz depois da Malásia, porque eu me senti melhor. Meu ritmo foi melhor. Aqui nós tivemos mais dificuldades”, apontou. “Acho, do que eu entendi, que a única fábrica que foi competitiva nas duas pistas foi a Honda, especialmente com Márquez, mas também com Dani e [Cal] Crutchlow”, avaliou. “A Ducati estava voando em Sepang, [Jorge] Lorenzo liderou, e aqui está com muita dificuldade. Então temos de esperar pelo Catar para ver o que acontece”, opinou.
 
Ainda, o #46 deu detalhes sobre a especificação do chassi que está usando.
 
“Não é exatamente o chassi de 2016, mas a moto deste ano é mais similar. Me sinto melhor, porque posso entrar mais rápido nas curvas e me sinto melhor em relação a frente. Mas ainda temos de trabalhar, especialmente na aceleração”, orientou.
 
Ainda, Valentino negou que esteja orientando o desenvolvimento da Yamaha sem dar atenção as opiniões de Viñales.
 
“Não. Se Maverick quer usar alguma outra coisa, ele pode. Pois, também no ano passado, nós testamos coisas diferentes”, concluiu.

#GALERIA(8287)
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da MotoGP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.