Spies fala em “grande aventura” em 2013 na Pramac e lamenta problemas e falta de sorte na atual temporada

Ben Spies se disse entusiasmado com a mudança para a Pramac e vê nova equipe para 2013 como uma grande aventura na carreira

Antes mesmo da decisão da Yamaha de trazer Valentino Rossi de volta à equipe, Ben Spies afirmou, via Twitter, que não faria parte da equipe em 2013. O norte-americano, campeão da Superbike em 2009, fez mistério nas últimas semanas sobre seu destino no motociclismo, mas acabou aceitando o desafio de comandar a Pramac, equipe satélite da Ducati. Spies vê a mudança como uma “grande aventura” e evitou fazer previsões sobre o desempenho no novo time. 

“O próximo ano vai ser uma grande aventura. E uma grande mudança na minha carreira”, disse o piloto de 28 anos aos jornalistas em Misano, nesta sexta-feira (14), após os treinos livres para o GP de San Marino. “A mudança é boa, não importa muito que o que vai ou não acontecer daqui para frente. Mas o importante neste momento é voltar a lutar pelas posições da frente”, completou.

Spies chegou a completar algumas voltas hoje nos treinos livres, apesar da chuva (Foto: Yamaha)

Spies não vive uma temporada fácil. Até o momento, o competidor possui 66 pontos na tabela geral da MotoGP, o que o coloca na décima posição. Na comparação com o companheiro de equipe, Jorge Lorenzo, Ben possui uma desvantagem de 179 pontos para o espanhol, líder do campeonato. O norte-americano também não venceu em 2012 e coleciona quedas e abandonos.

Ainda assim, o piloto se mostrou confiante em tentar virar o jogo até o fim do ano. “Para o restante da temporada, eu me sinto ainda muito confiante e a meta é tentar melhorar o nosso ritmo de corrida e os resultados finais. Precisamos disso, porque a equipe merece e eu mereço também. Nós temos a velocidade necessária, mas também temos tido muitos problemas, falta de sorte. Neste momento, para ser sincero, a única coisa que posso fazer”, explicou, dizendo que, não fossem os problemas, poderia também estar na briga do título.

“Jorge é o mais rápido agora, não há duvida. Na verdade, ele e o Casey (Stoner). Dani (Pedrosa) também tem feito grandes corridas. Se colocarmos tudo isso junto e, se não tivesse tido tantos problemas, poderia estar mais à frente, porque sei que posso vencer corridas também”, concluiu.

 O Grande Prêmio acompanha ‘in loco’ o GP de San Marino e da Riviera di Rimini neste final de semana, com a jornalista Evelyn Guimarães. Acompanhe a cobertura aqui.

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