Suzuki anuncia acordo com Dorna e oficializa saída da MotoGP ao fim de 2022

A Suzuki comunicou, na manhã desta quarta-feira (13), que chegou a um acordo com a Dorna para deixar o Mundial de Motovelocidade

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A Suzuki conseguiu. Na manhã desta quarta-feira (13), a companhia anunciou, via comunicado oficial, que chegou a um acordo com a Dorna, detentora dos direitos comerciais da MotoGP, para cumprir o desejo de deixar a categoria no fim da temporada 2022. Além da saída do Mundial de Motovelocidade, a Suzuki também abandona o Mundial de Endurance.

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A intenção da Suzuki sair da MotoGP foi inicialmente noticiada no começo de maio e causou comoção, uma vez que a fábrica renovara, ainda no ano passado, o contrato com a Dorna para permanecer até o fim da temporada 2026. A decisão foi tomada pela matriz da Suzuki no Japão e nada teve a ver com o braço esportivo. Até porque, o chefão da Suzuki na MotoGP, Livio Suppo, foi contratado também em 2021, após a ida de Davide Brivio para a Fórmula 1.

Logo, a Dorna se manifestou. Por conta do acerto até 2026, foi dura e afirmou que “as condições do contrato com a MotoGP não permitem que eles tomem essa decisão unilateralmente”. Era necessário, portanto, uma ida das duas partes à sala de reunião para chegar a um denominador comum. Agora, mais de dois meses depois, tal denominador foi alcançado – e não divulgado, ao menos por enquanto.

“A Suzuki decidiu encerrar a participação na MotoGP e no RWC por conta da necessidade de realocar recursos em outras iniciativas por sustentabilidade. Corridas de moto sempre foram um lugar desafiador para inovação técnica, incluindo sustentabilidade e desenvolvimento de recursos humanos”, disse o presidente da Suzuki, Toshihiro Suzuki.

Álex Rins é um dos afetados pelo fim da passagem da Suzuki na MotoGP (Foto: Divulgação/MotoGP)

“Essa decisão significa que começaremos uma nova operação no negócios de motos ao redirecionar as capacidades e recursos humanos que cultivamos em nossas atividades esportivas para investigar outras rotas a caminho de uma sociedade sustentável”, disse.

“Eu gostaria de expressar a minha maior das gratidões com todos os fãs, pilotos e acionistas que caminharam conosco e nos apoiaram com entusiasmo desde o estágio de desenvolvimento desde que retornamos à MotoGP”, falou.

“Continuarem a fazer meu melhor para apoiar Álex Rins, Joan Mir, a equipe Suzuki Ecstar e Yoshimura Sert Motul para que sigam competindo de maneira forte até o fim do ano”, finalizou.

A Suzuki conquistou o primeiro título dela na MotoGP em duas décadas quando Joan Mir venceu o campeonato de 2020. A partir deste momento, tanto Mir quanto Álex Rins, dois dos pilotos mais talentosos do Mundial, procuram nova casa. Embora ainda não haja oficialização, Mir se aproxima de um acordo com a Honda de fábrica, enquanto Rins conversa com a LCR.

Saídas intempestivas, aliás, parecem ser um hábito na Suzuki. Em 2011, por conta dos impactos da crise econômica da época, os japoneses anunciaram o fim da primeira passagem pela MotoGP depois até de contratar pilotos para o ano seguinte. Desta vez, o cenário é diferente.

A MotoGP está no recesso de verão europeu e retorna no fim de semana do dia 7 de agosto, em Silverstone, com o GP da Inglaterra. No atual campeonato, a Suzuki ainda não venceu e estrá à frente apenas da Honda entre os Construtores.

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