Viñales vê nova chicane de Barcelona “perigosa” e pede mudança. Rossi fala em voltar ao traçado da F1

Após o primeiro dia de treinos para o GP da Catalunha, Maverick Viñales classificou a nova chicane construída para o Mundial de Motovelocidade como “perigosa”. Valentino Rossi afirmou que os pilotos consideram a possibilidade de voltar a usar a chicane da F1

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As mudanças feitas no circuito de Barcelona em decorrência da morte de Luis Salom em 2016 não agradaram. Depois das muitas críticas feitas após uma bateria de testes privados, a chicane construída no trecho final da pista voltou a ser alvo de ataques.

 
No ano passado, o Mundial de Motovelocidade usou a chicane da F1, mas, como esse layout também representava um risco de segurança por conta da proximidade com o muro, os responsáveis pelo circuito construíram uma nova chicane, um pouco antes da utilizada no traçado homologado pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo), para dar mais área de escape para as motos.
Velha chicane vs nova chicane (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)

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Nesta sexta-feira (9), entretanto, os pilotos viram que a nova chicane resultou em um novo problema, já que muitos dos pilotos que caíram naquele trecho do circuito acabaram parados no meio da pista.
 
Fora do teste privado do mês passado, a dupla da Yamaha teve seu primeiro contato com a chicane nesta sexta, e Maverick Viñales classificou a mudança como perigosa.
 
“Para mim, é perigosa”, resumiu o líder do Mundial. “Se acontece no TL1, no TL2 e você vê que a moto está no meio do caminho, você corta a grama, ok, reduz a velocidade e perde a volta”, continuou.
 
“Na classificação, você não vai reduzir, você vai forçar, porque você está vindo em uma volta rápida”, ponderou. “O piloto está no meio [da curva], a moto está no meio, os fiscais estão no meio. Se você cai na segunda curva, você fica no meio, Se cai na primeira perna da chicane, você fica no meio. É muito estranho”, ressaltou.
 
“No ano passado nós tínhamos o muro bem próximo, mas os pilotos não ficavam no meio da curva. Eu vou tentar pedir [uma mudança]. Não quero me ver no meio”, encerrou.
 
Andrea Dovizioso contou que o tema já foi debatido no encontro da Comissão de Segurança em Mugello na semana passada.
 
“Eu não tenho a solução, mas na Comissão de Segurança em Mugello eu expliquei isso”, relatou. “O problema é que, se temos uma zebra mais alta, acho que é bom porque ninguém corta a zebra, mas, se você tem uma zebra alta e cai na curva anterior, você atinge a zebra”, seguiu.
 
“Então é difícil encontrar uma solução. Nós vamos conversar mais uma vez na Comissão de Segurança e, neste momento, acho que este é o melhor equilíbrio, mas isso não significa que estamos seguros”, reconheceu.
 
Valentino Rossi, por sua vez, revelou que no encontro da semana passada alguns pilotos já tinham sugerido a utilização da chicane da F1. No entender do #46, esta seria a melhor decisão.
 
“Para mim, é possível mudar, porque na semana passada, em Mugello, já tinham muitos pilotos querendo fazer a padrão, a chicane da F1”, contou. “Mas nos disseram: testem na sexta-feira, e nós decidimos juntos na sexta à noite”, relatou.
 
“Então vamos torcer para que eles estejam abertos a ir para a pista da F1”, concluiu.
Na contramão dos rivais, Marc Márquez avaliou que a nova chicane do traçado catalão é o “único jeito” para a MotoGP.
 
“O antigo layout era mais natura, mas, claro, a mudança que fizemos foi por segurança. É o único jeito. No fim, o layout só mudou em uma curva”, declarou Marc. “Muitos pilotos reclamaram bastante, mas o layout é o mesmo [de 2016]. Só muda uma curva. É diferente, mas quando você pega um bom ritmo, é até divertido”, considerou.
 
Ao falar sobre os acidentes desta sexta, Márquez considerou que, como os demais vem em baixa velocidade, a chicane não representa um risco, embora tampouco seja o ideal.
 
“Sempre que você tem uma chicane ou uma mudança de direção — eu estava assistindo a corrida do Mundial de Superbike em Donington há duas semanas —, quando você tem uma mudança de direção, é muito fácil: se você cai na primeira, você vai reto na próxima”, explicou. “O positivo é que estamos a 40 ou 50 km/h e você tem muito tempo para sair da linha boa e tentar evitar”, encerrou.

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