Yamaha diz que “questão técnica” inviabilizou contrato de dois anos com Rossi

Lin Jarvis afirmou que vai negociar com o italiano em meados do próximo ano para saber se o piloto quer continuar correndo na MotoGP ou não

A Yamaha não fechou a porta para Valentino Rossi seguir na MotoGP também na temporada 2022. Diretor da equipe, Lin Jarvis afirmou que o contrato assinado no último sábado (26) é reflexo apenas de uma “questão técnica”, mas se comprometeu a negociar com o multicampeão em meados de 2021.

Valentino faz em 2020 a última temporada com o time de fábrica, mas vai seguir contratado pela Yamaha, mesmo que para correr com a satélite SRT no próximo ano. O contrato de um ano, porém, não representa uma data final para a aposentadoria do sete vezes campeão da MotoGP.

Lin Jarvis celebrou permanência de Valentino Rossi com Yamaha (Foto: Divulgação/MotoGP)

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Diretor da equipe dos três diapasões, Lin Jarvis contou que Rossi pediu por um contrato com prazo maior, mas não pôde ter o desejo atendido, ainda que a Yamaha tenha concordado imediatamente com a vontade do italiano. Além de não ter contrato com a Dorna, promotora do campeonato, para 2022, a fábrica japonesa tampouco tem um acordo assinado com o time comandado por Razlan Razali.

“Na nossa negociação, inicialmente propusemos um programa de um ano para ele, mas aí o Vale disse: ‘Um ano é bom, mas para a minha motivação, para o meu impulso, não quero entrar no próximo ano sabendo que será meu último. Eu gostaria de manter a motivação de que, se tiver uma boa performance, se ainda curtir, se puder provar que ainda sou rápido o bastante, terei a chance de continuar no futuro’. E nós concordamos rapidamente. Os executivos da Yamaha concordaram com isso” , disse Jarvis. “O motivo de termos feito um contrato de um ano é um pouco mais complicada. Temos um contrato com a equipe Petronas até o fim de 2021, temos um contrato com a Dorna para nossa participação no campeonato até o fim de 2021, então, esperamos renovar com o campeonato ― é um fato que vamos renovar por outros cinco anos como um Construtor ―, e espero que também possamos continuar com a Petronas no futuro, mas a menos que possa assinar isso, você não pode colocar em um contrato”, explicou.

“Então, é um ano no papel, mas temos um acordo claro um com o outro de que vamos discutir em meados da próxima temporada se Valentino quer ficar no futuro. Se a Petronas estiver feliz, se nós estivermos felizes, por que não?”, revelou.

Questionado, então, sobre como a Yamaha pôde assinar com Maverick Viñales e Fabio Quartararo já para 2022, Jarvis explicou: “Quando falei dos contratos, mencionei dois: nossa participação com a Dorna, mas também o nosso contrato com a SRT. Não podemos garantir um lugar para Valentino se não temos uma equipe satélite”.

“Para ter uma equipe satélite, primeiro precisamos assinar o acordo com a Dorna, confirmar que seremos um participante do campeonato ― não tenho dúvidas de que faremos isso, não tenho dúvidas de que estaremos aqui, portanto, os executivos podem confirmar os pilotos ―, mas é muito difícil confirmar um terceiro piloto, pois você não pode colocar um terceiro piloto no time de fábrica”, apontou. “A menos que você tenha uma equipe satélite confirmada, não pode colocar isso em um contrato. É simples assim. Não há nada negativo, é só uma questão técnica”, encerrou.

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