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A Honda ficou 24 anos ausente do Rali Dakar, mas, desde o retorno em 2013, ainda não encontrou a receita para quebrar o domínio da KTM. A gigante austríaca venceu a maior e mais dura prova off-road do planeta na disputa entre as motos nas últimas 16 edições.
Para 2018, a marca da asa dourada optou por lançar mão de um time inalterado, com Paulo Gonçalves, Michael Metge, Ricky Brabec, Kevin Benavides e Joan Barreda voltando ao comando da CRF 450 Rally. A Honda, no entanto, fez uma modificação no comando do time, com Raul Castells assumindo o posto de Martino Bianchi.
Joan Barreda volta como principal nome da Honda (Foto: Honda)
Ao longo desses últimos anos, no entanto, a participação da Honda no Dakar foi marcada por uma série de revezes e decisões equivocadas, que vão desde acidentes às vésperas da largada a erros no ponto de abastecimento.
Em 2013, a marca da asa dourada teve de largar em Lima, no Peru, com apenas três dos cinco pilotos que inicialmente tinha planejado. Antes do Dakar, a Honda levou seus pilotos para um treino do deserto de Mojave, mas o exercício acabou cobrando um preço caro, com Sam Sunderland, hoje campeão vigente da prova, sofrendo fraturas no punho e no braço esquerdos em um acidente e Felipe Zanol sofrendo uma queda que o manteve hospitalizado na Califórnia por quase 50 dias.
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Sem o britânico e o brasileiro, a Honda disputou a prova apenas com Hélder Rodrigues, Javier Pizzolito e Johnny Campbell, que completaram a disputa em sétimo, oitavo e 40º, respectivamente, usando uma moto que era baseada na versão comercial da CRF450X.
No ano seguinte, a Honda apresentou uma nova moto, a CRF450 Rally, incorporando Joan Barreda e Paulo Gonçalves ao time que seguiu contando com Pizzolito, Rodrigues e Sunderland. Além disso, a marca também alinhou com a espanhola Laia Sanz em uma equipe satélite.
Ao longo da prova, Barreda venceu cinco estágios, com Sunderland se impondo em outra especial. O desempenho, no entanto, não foi suficiente para bater a KTM, que venceu a disputa em uma dobradinha de Marc Coma e Jordi Villadoms. A melhor CRF foi a de Rodrigues, que acabou a prova em quinto, 2min11s09 atrás do vencedor.
Em 2015, a Honda apareceu mais forte e chegou a flertar com a vitória, mas o azar colou em Barreda. Carregando o rótulo de favorito, o espanhol liderava a prova quando sofreu uma queda na especial entre Iquique e Uyuni. No forte acidente, o guidão da CRF 450 Rally quebrou, forçando Joan a completar os últimos 130 km do trecho cronometrado de 321 km usando apenas a mão direita.
Como se tratava de uma etapa maratona, Barreda teve de contar com a ajuda de seus colegas para seguir na prova, tomando para si o guidão da moto de Demian Guiral, da equipe sul-americana da Honda. A sequência do Dakar, no entanto, foi ainda pior, já que Joan perdeu muito tempo na travessia do Salar, abrindo caminho para a vitória de Marc Coma.
Gonçalves, mesmo tendo de entregar seu motor para Barreda em meados da disputa, conseguiu fechar o rali com o vice-campeonato. A mesma prova viu um feito histórico de Sanz, que completou o Dakar na nona colocação, melhor resultado de uma mulher nas motos.
Em 2016, o azar voltou a assombrar Barreda na Bolívia. O espanhol teve um problema mecânico na sexta especial que o fez perder quase cinco horas na classificação geral. Joan, então, não apareceu para a largada no estágio seguinte, enquanto Toby Price seguiu firme para se tornar o primeiro australiano a vencer a prova. Um novo triunfo da KTM. A melhor Honda foi a do estreante Kevin Benavides, que ficou com o quarto posto.
Paulo Gonçalves, Michael Metge e Ricky Brabec seguem como parte da Honda (Foto: Honda)
Ano passado, foi um erro da Honda que acabou com o sonho de título de Barreda. Durante a quarta especial da prova, realizada entre San Salvador de Jujuy e Tupiza, na Argentina, os pilotos da marca reabasteceram fora das zonas de reposição de combustível determinadas pela ASO, a promotora do rali.
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De acordo com o regulamento, os pilotos só podiam reabastecer no começo da especial de 521 km perto do km 103, no primeiro check-point do percurso, mas, segundo a organização da disputa, Metge, Gonçalves, Brabec, Franco Caimi, Pedro Bianchi Prata e Barreda deixaram a rota original marcada na planilha e foram a um posto de combustível não destacado pelo Dakar.
Assim, o grupo da Honda recebeu uma punição de 1h, o que praticamente anulou qualquer chance de vitória. Sunderland, então, levou a melhor, estendendo ainda mais a sequência vitoriosa da KTM. Barreda ainda conseguiu descontar um pouco do tempo perdido, mas acabou a disputa em quinto, 43min08s atrás de Sam.
Desta vez, a Honda retorna ao maior rali do planeta tentando voltar aos áureos tempos e, enfim, quebrar a série da KTM. Será que dá?
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