G6 ou G7? Stock Car deve ter definição de concorrentes ao título em Campo Grande

No Campeonato Brasileiro de futebol, as vagas na Libertadores podem ser dadas a seis ou sete clubes. Na Stock Car, Campo Grande deve marcar a mesma situação: com a metade da temporada finalizada, os concorrentes à glória serão definidos no MS

O Campeonato Brasileiro de futebol tem uma situação bastante confusa, principalmente para quem não acompanha: o sistema de distribuir vagas na Copa Libertadores aos melhores colocados não tem um número definido. Podem ser seis, mas também podem ser sete – tudo depende de outras competições. De qualquer forma, os termos G6 e G7 são colocados em discussão constantemente.

Na Stock Car, é a hora de tais nomenclaturas aparecerem: a etapa de Campo Grande é a sexta do ano – ou seja, completará metade da temporada. E, pelo ritmo dos principais pilotos, será o momento em que serão definidos, de vez, os candidatos ao título. Mas resta uma dúvida: será um G6 ou um G7?

Daniel Serra é o líder da temporada (Foto Duda Bairros/Stock Car)

Após cinco etapas, o mesmo número de pilotos já passou a casa centenária de pontos: Daniel Serra, Ricardo Maurício, Rubens Barrichello, Júlio Campos e Thiago Camilo. Dois, porém, estão muito próximos: Max Wilson e Felipe Fraga. Abaixo, ninguém chegou a 90. E brigar pelo título se torna bastante improvável – até porque Serra já chegou a 161.

Um dos tópicos que indica que os cinco primeiros vão se consolidar na briga é o número de pódios até aqui: são os únicos (tirando Átila Abreu, que perdeu duas etapas por lesão) com ao menos duas idas à festa do champanhe na temporada. Ou seja: são os mais constantes. 

Desta forma, Wilson e Fraga passam a ser os grandes personagens da etapa. São eles que vão decidir se os cinco primeiros do momento vão se isolar, se a briga se tornará um G6 ou um G7.

Max Wilson (Foto: Duda Bairros/Vicar)

Wilson tem sido a surpresa do ano: não pelo talento, consolidado há anos pelo piloto que já foi campeão da categoria, mas sim por não te feito pódio ainda, e consequentemente ser o símbolo máximo da possibilidade que a Stock Car dá, em 2019, de alguém brigar pelo título mesmo sem vencer – graças à mudança na pontuação.

O piloto da RCM terminou na zona de pontuação em oito das nova corriadas disputadas até aqui (dois 4° lugares), marca só repetida pelos quatro primeiros da classificação e por Galid Osman. Wilson tem 97 pontos.

Felipe Fraga em Santa Cruz do Sul (Foto: Duda Bairros/Stock Car)

Já Fraga tem quatro 5° lugares. Se não fossem dois abandonos e a impossibilidade de correr na prova 2 em Santa Cruz do Sul, possivelmente ele teria quebrado a casa centenária mesmo sem ir ao pódio: tem 94 no momento.

Para quem for acompanhar a rodada dupla no Mato Grosso do Sul, o olhar pode se focar no desempenho destes dois. Serra, Barrichello, Maurício, Camilo e Campos devem seguir na disputa, pois seus carros e talentos indicam isso. Mas Wilson e Fraga são os definidores do número após o 'G' da Stock Car: se um for bem, é G6; se ambos forem, é G7.

E, a partir da Corrida do Milhão, no dia 25 de agosto, será este grupo que irá competir pelo título. É o que a temporada mostra até aqui. Porém, vale sempre a ponderação: os próprios pilotos chama a Stock Car de categoria mais disputada do mundo. Zebras, sempre, são possíveis.

A Stock Car disputa suas duas corridas em Campo Grande no próximo domingo (11), às 15h e às 16h02. Antes, no sábado (10), acontece a classificção, marcada para 15h30. O GRANDE PRÊMIO cobre 'in loco' com o repórter Felipe Noronha. 

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