Análise: em nova era, McLaren amarga pior início de temporada da história
Desde sua fundação em 1966, a McLaren jamais havia terminado as quatro primeiras corridas de uma temporada de F1 sem chegar aos pontos. Fernando Alonso e Jenson Button tentam reconstruir, ao lado da Honda, o time dono de nada menos que 20 títulos mundiais — 8 de Construtores e 12 de Pilotos
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O sábio ditado popular vaticina que às vezes é melhor dar um passo atrás para caminhar dois à frente no futuro. Talvez com o propósito de voltar a viver seus melhores momentos na F1, a McLaren deixou para trás um casamento de 20 temporadas com a Mercedes. O matrimônio rendeu bons frutos, é verdade: 78 vitórias, 76 poles e quatro títulos mundiais. A união, porém, começou a dar sinais de desgaste desde quando a Mercedes comprou a campeã de 2009 Brawn GP e montou sua própria equipe de F1. Daí por diante, o relacionamento azedou a ponto que cada uma foi pro seu lado. A McLaren então, como se quisesse imitar Tim Maia e cantar ‘Paixão Antiga’, voltou para os braços da Honda para reeditar uma aliança vitoriosa que proporcionou a Ayrton Senna e à própria equipe seus melhores anos na história.
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Só que não está sendo fácil, como poderia cantar a lendária Kátia. Desde o começo dos trabalhos, ainda nos testes coletivos realizados em Abu Dhabi, a Honda acumulou pouca quilometragem, sendo o mesmo nos treinos de inverno neste ano na Espanha. A preparação para 2015 foi permeada por problemas, não apenas no motor, além do acidente ainda obscuro ocorrido de Alonso em Barcelona, que o tirou do GP da Austrália. Para se ter ideia, foram apenas 380 voltas em 12 dias de testes, totalizando 1.751 km. A dominante Mercedes rodou 1.340 voltas, ou 6.121 km, acima de três vezes mais em comparação com a McLaren.
Entre períodos de vacas mais gordas e mais magras, com os anos de menos pontos e os oito títulos mundiais de Construtores e 12 de Pilotos, a McLaren se perpetuou como uma das marcas mais sólidas e uma das rivais mais temidas do grid. É difícil imaginar que não houvesse um plano traçado, um estudo conjunto, que visasse um controle de danos inicial, mas prevendo um estouro no futuro próximo. Ron Dennis jamais daria um tiro no escuro com as apostas tão altas e tanto a perder. Depois de tantas dificuldades neste início de temporada, um ponto já seria um grande alento para uma equipe que já viveu das glórias do passado, mas hoje busca se reconstruir a passos lentos, mas que, na visão dos dirigentes chefiados por Dennis, são certeiros. Segundo Boullier, a McLaren só voltará a ser McLaren em 2017, nove anos depois do último título mundial, conquistado justamente por Hamilton.
Não foi sempre que a McLaren esteve no topo do jogo, é bem verdade. No ano de debute, 1966, e em 1981, um ponto de Bruce McLaren e Andrea de Cesaris, respectivamente, separou aqueles anos de 2015. Estranhamente, em 1966 era a italiana Serenissima – que tentou se encaixar como escuderia no começo dos anos 1960, mas acabou falhando — quem fornecia os motores para a equipe na corrida do primeiro ponto de 1966. 15 anos depois, era a Cosworth quem empurrava. Em 1979, também teve apenas um piloto pontuando em uma das quatro corridas iniciais, considerando o sistema da época.
Quem viver verá.
Havia quase um consenso que se alguém que não tinha vitórias na Indy merecia logo triunfar, esse alguém era Josef Newgarden. E foi o que aconteceu neste domingo no GP do Alabama. Após sair da quinta posição no grid de largada, o piloto da CFH largou bem, relargou melhor ainda e teve uma tocada perfeita para poupar combustível e vencer em Barber. A vitória de Newgarden foi importante por uma série de fatores. Além do indiscutível talento, o jovem piloto parece ter tudo para se tornar um ídolo na Indy
Em sua terceira temporada pela equipe alemã, Lewis chega ao auge da carreira. Contando com um carro dominante e um time em perfeita sintonia, o britânico já conquistou nesta sua passagem por Brackley 15 vitórias, 16 poles, 25 pódios e o título do Mundial de F1 em 2014. E quer mais. O bicampeão do mundo comparou sua relação com a Mercedes a um casamento. “Não consigo imaginar guiando outro carro que não seja a Mercedes", disse
A Williams informou, por meio de nota, que a equipe da F1 sofreu uma perda de £ 42,5 milhões (ou aproximadamente R$ 190 milhões) no ano passado, sendo que o grupo todo teve um prejuízo de £ 34,3 milhões (quase R$ 155 mi). Embora a esquadra inglesa tenha disputado sua melhor temporada em anos em 2014, completando o Mundial de Construtores na terceira colocação, o aumento nos custos da F1 e os resultados ruins do campeonato de 2013 tiveram influência decisiva no desempenho financeiro do time