Com GP dos EUA ameaçado, diretor-técnico da FIA enche Watkins Glen de elogios: “Circuito incrível para a F1”

Watkins Glen, pista que recebeu a F1 entre 1961 e 1980, foi muito elogiada por Charlie Whiting, diretor-técnico da FIA. Visitando a pista americana, o dirigente elogiou as reformas recentes no autódromo e até imaginou uma corrida de F1 por lá

Charlie Whiting, diretor-técnico da FIA, não quis saber de poupar elogios para o tradicional circuito de Watkins Glen. O circuito, palco do GP dos Estados Unidos entre 1961 e 1980, passa por reformas e recebeu a visita do dirigente, que vê o traçado como “um circuito incrível” para a F1.
 
A pista está sendo completamente recapeada para seguir recebendo provas da Nascar, única categoria de peso que ainda corre no circuito do estado de Nova Iorque. A administração do autódromo aproveitou a oportunidade para melhorar a estrutura do autódromo.
 
“Para mim, a pista parece maravilhosa. Estou muito, muito impressionado com o trabalho que foi feito. Foi feito em um nível muito, muito alto”, elogiou Whiting.
Hoje a Nascar é uma das poucas que ainda corre em Watkins Glen (Foto: Getty Images)
“Acho que é um dos circuitos mais carismáticos nos Estados Unidos. Existem novos como o Circuito das Américas, mas sem a importância que essa tem. Seria um circuito absolutamente incrível para carros de F1, mas todos sabemos que não é tão simples assim. Mas em termos de qualidade das pistas americanas, esta está no topo”, continuou.
 
As declarações vêm em uma época de incertezas para o GP dos Estados Unidos. A prova, desde 2012 realizadas no novo circuito de Austin, está ameaçada por questões financeiras. Apesar do otimismo da organização, o futuro do circuito segue em aberto.
 
Whiting também analisou a essência de Watkins Glen, uma pista longe de contar com as estruturas colossais que passaram a ser vistas em novos circuitos da F1. De acordo com o veterano, o palco americano deveria ser uma referência.
 
“Sempre é um prazer vir aqui e ver como as coisas são feitas aqui, ver como as coisas podem ser bem feitas sem chegar ao níveis bobos de algumas pistas modernas que são construídas por governos ricos. O que vejo aqui é a essência de uma pista. Tem história e é isso que gosto”, finalizou.
 
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