Empresário negocia para promover GP da Argentina e espera liberação do Liberty Media para iniciar obras em Buenos Aires

Arturo Rubinstein é presidente da produtora Fenix Entertainment e o homem que garantiu, em entevista ao jornal inglês 'The Independent', que está em conversas avançadas com o Liberty Media para ser o promotor da nova fase do GP da Argentina. Segundo ele, tudo está acordado com o governo federal para que as obras no autódromo Juan e Oscar Gálvez comecem tão logo o contrato seja celebrado

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Que existe um interesse mútuo para a Argentina voltar a sediar uma etapa do Mundial de F1 não é novidade. Mas agora uma afirmação do empresário Arturo Rubinstein, presidente da produtora Fenix Entertainment, esquentou ainda mais a possibilidade. Segundo Rubinstein, a Fenix está discutindo com o Liberty Media os direitos de promover a corrida.

 
O argentino fez a afirmação em entrevista concedida para o jornal inglês 'The Independent'. Durante a declaração, garantiu que o plano para obras de renovação estão traçados e que ele, com aporte financeiro do governo federal, despejaria até U$ 30 milhões – cerca de R$ 98 milhões – na revitalização do autódromo Juan e Oscar Gálvez, em Buenos Aires.
 
"Estamos negociando com o Liberty Media para que nos tornemos os promotores do GP da Argentina", garantiu. "As obras para reparar e melhorar o circuito começarão assim que firmemos o acordo para celebrar a corrida em Buenos Aires por um período de cinco anos. Na opinião de um especialista, os trabalhos podem acabar seis meses depois de começar", afirmou.
 
Ainda de acordo com Rubinstein, a ideia para o GP da Argentina é retornar já em 2019 – de preferência no começo do ano. O desejo de época do ano é improvável, porém, visto que o início da temporada da F1 se dá do outro lado do mundo. Desta feita, os argentinos se contentam com uma etapa colada ao GP do Brasil.
Estreia de Fittipaldi na McLaren aconteceu num GP da Argentina (Foto: Getty Images)
"Nossa preferência é que a corrida comece em 2019 no começo do campeonato. Outra alternativa é que aconteça em novembro, antes ou depois do Brasil", encerrou.
 
O diretor de provas da FIA, Charlie Whiting, esteve na pista em agosto do ano passado para uma visita informal e conversar sobre o que precisa ser feito de maneira a ganhar a licença mais alta do órgão máximo do automobilismo mundial. 
 
O GP do Brasil tem contrato com a F1 até 2020, que é apenas quando os promotores garantem realização da prova. Com as dificuldades vistas na edição 2017 da prova, especialmente em questão de segurança nos arredores da pista, a abertura de um outro mercado sul-americano, como o argentino, apresenta uma chance real de que Interlagos deixa o calendário. 
 
O GP da Argentina já foi realizado em 20 oportunidades, mas está fora do calendário há exatos 20 anos. Na última edição, em 1998, Michael Schumacher saiu vencedor. 
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