Líder do Mundial, Hamilton evita falar em momento, mas mira fechar 2014 com "cinco melhores corridas da vida"

Líder do Mundial após triunfo em Cingapura, Lewis Hamilton afirmou que não gosta de falar em momento, já que, como aconteceu com Nico Rosberg em Marina Bay, essa boa fase sempre tem um fim. Britânico colocou como meta fechar a temporada 2015 com as cinco melhores corridas de sua vida

Depois de uma temporada repleta de polêmicas e idas e vindas, Lewis Hamilton traçou uma meta clara para as cinco últimas provas da temporada 2014: disputar as cinco melhores corridas da vida. 
 
No último fim de semana, o piloto da Mercedes assumiu o comando do Mundial com uma vitória no GP de Cingapura e o abandono de Nico Rosberg, que, até então, tinha o topo da tabela de classificação. 
 
Apesar de ter conquistado vitórias consecutivas – o que não acontecia desde maio –, Hamilton evita falar em ‘momento’ e cita Rosberg como exemplo ao dizer que as boas fases também têm seu fim.
Lewis Hamilton festeja sétimo triunfo de 2014 (Foto: Getty Images)

“Momento não é uma coisa em que eu geralmente penso, pois pode desaparecer rapidamente. Veja Nico”, apontou. “Ele teve bons resultados e um bom momento, mas aí um abandono e isso muda as coisas. Tive essa experiência no passado”, continuou.

  “Você apenas tem de encarar uma corrida por vez e nós não sabemos o que esperar”, avaliou. “Mas, em termos de performance, estou feliz por estar de volta ao meu melhor em termos de conquistar pole, garantir que estou maximizando nessas corridas”, continuou. 

 
“Hoje, realmente sinto que cobri todas as áreas e fiz um trabalho sólido”, revelou. “Quero ter certeza de que nessas próximas cinco corridas, se não fizer mais nenhuma corrida tão boa na minha vida, essas próximas cinco será as corridas”, frisou. 
 
Na prova em Marina Bay, Hamilton quase não encontrou adversários, já que rodou sozinho na ponta na maior parte da disputa. 
 
“Foi só uma corrida diferente. Ainda foi uma corrida difícil em si, cuidar dos pneus e todas essas coisas, então ainda não é fácil liderar a corrida”, explicou. “Mas é diferente de quando tem mais alguém, ou outro time, fungando no seu cangote”, reconheceu.
 
“Sem o Nico lá, tirou todo o peso. Você podia aproveitar, mas de uma forma diferente”, comparou. “Mas eu realmente estava querendo ter aquela batalha apertada: ter que empurrar e esperava que poderia ganhar uma volta extra do Nico e que os pit-stops fizessem parte do jogo”, afirmou. 
 
Mesmo sem adversários na parte final da corrida, Hamilton teve de lidar com um safety-car que reagrupou o pelotão e, já na parte final da disputa, precisou ar aos boxes para um jogo de pneus e perdeu a liderança para Vettel.
 
Com um ritmo melhor, o britânico não demorou em deixar o piloto da Red Bull para trás e logo se instalou na ponta da tabela mais uma vez.
 
“Pensei que ele fosse dificultar para mim”, comentou Hamilton. “Olhando para o replay, pareceu tão simples. Mas, no carro, foi um pouco mais do que uma simples ultrapassagem. Foi divertido, no entanto”, concluiu.

As imagens do GP de Cingapura de F1
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Hamilton retribui sorte com atuação de gala em Cingapura e recupera momento na luta pelo título

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