Na frente, Hamilton e Vettel desenham disputa a partir da largada. E atrás, Williams volta a se apequenar

Sem condições de lutar pela pole contra Lewis Hamilton, Sebastian Vettel tirou Valtteri Bottas da primeira fila e se colocou na melhor colocação para tentar o pulo do gato no domingo na largada em Spa-Francorchamps. Os primeiros metros e a saída da La Source tendem a definir o restante da prova. No outro oposto, a Williams, de quem muito se esperava na Bélgica, foi incrivelmente mal, no mesmo nível da Sauber

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O resultado do treino classificatório do GP da Bélgica, neste sábado (26), mostrou que Lewis Hamilton e Sebastian Vettel vão monopolizar a briga pela vitória em Spa-Francorchamps. Esperava-se muito de Kimi Räikkönen — ainda mais considerando seu grande retrospecto na pista e a quebra do recorde de Spa no terceiro treino — e pouco de Valtteri Bottas, mas o fato é que os dois finlandeses decepcionaram como um todo. Hamilton brilhou, igualou o recorde de poles de Michael Schumacher, se emocionou e se colocou na melhor posição para vencer neste domingo. Mas Vettel, ao usar o vácuo de Kimi e tomar a primeira fila de Bottas na sua volta derradeira, mostrou que também está muito na briga.

 
As largadas em Spa-Francorchamps não são simples. Há apenas um curto trecho que separa a linha de partida da fechadíssima La Source. É lá, certamente, que Vettel vai tentar aproveitar a largada na primeira fila e tentar o bote para cima de Hamilton. Supondo que o alemão coloque sua Ferrari à frente, nem por isso a fatura estaria liquidada em favor do tetracampeão. Apesar do ótimo ritmo de corrida da SF70-H, Spa é uma pista bem longa e compreende muitos pontos de ultrapassagem. Assim, haveria muita margem para Hamilton recuperar terreno.
 
Como se trata de Spa-Francorchamps, também não se pode jamais descartar a chuva. Que deu as caras com força no segundo treino de sexta-feira, foi bem mais discreta nesta manhã, mas pode desempenhar papel fundamental neste domingo, uma vez que há 54% de possibilidade, sendo 20% de temporal durante a tarde, informa o site ‘Accuweather’. Em caso de chuva, é Hamilton, que ocupa a posição de favorito, quem teria mais a perder.
A largada pode muidar os rumos do GP da Bélgica para Vettel e Hamilton em Spa (Foto: Ferrari)
"Eu não consigo acreditar", vibrou o novo Mr. Pole da F1. "Quero dar um grande 'obrigado' ao time. Fizeram um trabalho incrível", afirmou. "Estar aqui, à frente da Ferrari, é uma sensação incrível. É um dos meus circuitos preferidos, então vir e dar uma volta rápida assim é um sonho. Eu tenho o melhor trabalho do mundo", comemorou Lewis, que reverenciou Schumacher ao igualar a histórica marca do heptacampeão.

"É especial. Receber a mensagem que Ross Brawn me deu, eu preciso agradecer. Penso e rezo por Michael sempre. Tive o privilégio de correr com ele e sempre o admirei muito, e ainda admiro. Estou honrado de estar aqui com ele agora, no número de poles, mas ele ainda será um dos melhores de todos os tempos", afirmou.

Vettel, por sua vez, se mostrou bastante grato à forcinha dada pelo amigo e companheiro de equipe pelo menos até o fim do ano que vem. Para domingo, a confiança é total no ritmo de corrida da Ferrari. "Nosso ritmo tem sido muito bom ao longo do fim de semana, nem tanto em voltas lançadas, mas muito mais nos long-runs, então vamos ver o que podemos fazer amanhã", disse o tetracampeão.

Kimi, por sua vez, rejeitou veementemente, bem ao seu estilo, as sugestões de que ajuda a Vettel se tratou de um jogo de equipe pedido pela Ferrari. “Não tente criar nenhum caralho de história sobre isso. Cometi um erro, estava voltando, e obviamente, se eu puder ajudar nossa equipe, vou fazer isso. Não há nenhuma historinha por trás disso”, disparou o ‘Homem de Gelo’ em coletiva de imprensa pouco depois. A respeito do desempenho abaixo do esperado, o veterano se queixou de vibrações da traseira do carro. “Estava sofrendo um pouco com a temperatura dos pneus, por algum motivo. E, na última volta, escapei e não consegui completá-la”, explicou.

Jolyon Palmer teve seu melhor desempenho em classificações da F1 neste fim de semana (Foto: Xavier Bonilla/Grande Prêmio)

Bottas não conseguiu em momento algum do fim de semana andar no mesmo ritmo de Hamilton. E o finlandês se mostrou confuso a respeito. “Em todo o fim de semana, por algum motivo, não estive muito próximo de lutar pela pole-position. Estou um pouco confuso porque não consegui chegar suficientemente perto. Ainda preciso encontrar algumas respostas. O equilíbrio do carro vem sendo bom, só estou perdendo um pouco de aderência, então venho perdendo muito nas curvas de alta no setor 2”, disse Bottas, ciente que o GP da Bélgica costuma ser imprevisível. “Vai ser uma corrida longa, e sabemos que sempre alguma coisa pode acontecer, até mesmo com o clima, então vai ser um dia cheio de oportunidades”, comentou.

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Quanto ao restante do grid, a Red Bull não ameaçou e tampouco comprometeu. Max Verstappen andou bem, mas no fim das contas restou aos taurinos a posição habitual, quinto e sexto. A Renault trabalhou muito bem, com Nico Hülkenberg e, pasmem, com Jolyon Palmer, que fez sua melhor classificação na carreira e só não vai largar em melhor posição que o décimo lugar por conta de uma pane no seu carro no início do Q3. Pelo jeito, a escalada ao topo do Monte Kilimanjaro parece ter renovado as forças do combalido britânico.

 
A McLaren até que fez um papel bem decente considerando o motor Honda, ainda muito aquém do potencial do chassi e dos seus pilotos. Não foi à toa que Alonso, aos berros, disparou contra a eterna falta de potência da unidade motriz japonesa. Ainda assim, um 11º lugar no grid belga é algo até além do que esperava o próprio espanhol. O bicampeão foi além e considerou que a McLaren teria carro para largar na primeira fila se tivesse um motor melhor. Talvez não fosse para tanto, mas certamente estaria ali entre os ponteiros.
 
Em contrapartida, a Williams voltou a viver os tempos de equipe do fundo do grid. Não faz tanto tempo assim, mas em 2011 e 2013, principalmente, o time britânico beirou as últimas colocações antes da grande revolução alcançada a partir de 2014, quando passou a contar com a Martini como patrocinadora, o motor Mercedes e Felipe Massa ao volante. Mas nem mesmo em um circuito de alta, como é Spa, favoreceu o FW40. Nem Massa e tampouco Lance Stroll conseguiram passar do Q1.
A Williams, como um todo, vem sendo sofrível neste fim de semana (Foto: Williams)
O pior é que o fim de semana da Williams é ruim como um todo. Na sexta-feira, o time errou ao instalar pneus indevidos no carro de Stroll no primeiro treino livre. Depois do acidente com Massa, também na manhã passada, os mecânicos trabalharam para trocar o chassi, e o brasileiro só conseguiu acelerar neste sábado. E no terceiro treino, Felipe não conseguiu reduzir a velocidade em trecho sinalizado por bandeiras amarelas duplas. Dura ou não, a punição com a perda de cinco posições no grid foi imposta. O veterano vai partir das últimas posições. 
 
Tudo isso em meio aos rumores que ligam Alonso à Williams para 2018. Claire Williams, obviamente, não descartou o interesse no bicampeão. Mas o fato é que deixar a McLaren, ainda mais considerando toda a margem de crescimento da equipe — mesmo que não conte com a Honda — para assumir um lugar em um time que volta a se apequenar, apesar de toda sua gloriosa história, é quase como trocar seis por meia dúzia. Não valeria a pena para quem ainda almeja lutar pelas primeiras posições na F1.
 
O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e em TEMPO REAL todo o fim de semana do GP da Bélgica de F1 por meio do novo livetiming.
RENOVAÇÃO COM RÄIKKÖNEN DIZ MUITO SOBRE O QUE É A FERRARI E SEU PENSAMENTO SOBRE A F1

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