Sem desespero, Mercedes e Hamilton dão troco na Ferrari e partem para reta final da temporada em ascensão

Em questão de meses, a Mercedes saiu da sombra da Ferrari e voltou a se portar como a grande equipe da F1. Ver os prateados na frente dos italianos voltou a ser algo mais rotineiro. Mesmo que ainda seja muito cedo para apontar Lewis Hamilton como favorito ao título, está claro que a equipe alemã ainda sabe se portar como a gigante que comandou a categoria nos últimos anos

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Entre março e agosto, a Mercedes precisou se reinventar. A equipe que reinou absoluta na F1 por três anos viu a Ferrari de 2017 como a primeira ameaça verdadeira. De uma hora para outra, o que era um campeonato exclusivo de Lewis Hamilton e Nico Rosberg virou uma briga de faca entre duas das maiores entidades do automobilismo. Em um primeiro momento, a Mercedes sofreu – vacilante, a escuderia prateada não encontrava o ritmo de corrida necessário. Depois, ao fim da primeira metade do campeonato, os tricampeões mundiais mostraram seu valor: sem perder a linha, a equipe de Hamilton se reencontrou e ficou em uma situação mais confortável para o fim da temporada.
 
A Mercedes do começo do ano, que só conseguia andar bem em classificação e dependia de grandes atuações de Hamilton, logo ficou para trás. Com a chegada das férias de agosto, a equipe melhorou em praticamente todos os frontes – o ritmo em voltas rápidas segue muito bom, o ritmo de corrida melhorou bastante, Lewis segue pilotando o fino, enquanto Bottas evolui constantemente.
 
A evolução da Mercedes pode não ser tão clara nos resultados – a equipe vacilou em algumas corridas e ainda tem dificuldades para encaixar uma grande sequência. Mas quem parou para acompanhar corridas recentes certamente percebeu uma diferença: Canadá, Azerbaijão, Áustria e Inglaterra foram quatro etapas com vantagem dos prateados na briga com a Ferrari. Dava para fazer dobradinha em todas elas, mas contratempos em Baku e no Red Bull Ring impediram um aproveitamento maior.
Mesmo que aos poucos, a Mercedes está voltando (Foto: Mercedes)

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Alguém poderia dizer que esta é uma análise parcial – afinal, a Ferrari tem vantagem em circuitos mais lentos, como Hungaroring e Mônaco. Acontece que esse tipo de pista é exceção, e o único circuito verdadeiramente travado que resta no calendário é o de Singapura. Via de regra, a Mercedes deve ter vantagem, em maior ou menor escala, na maioria absoluta das pistas que teremos pela frente.
 
Isso não significa necessariamente que Mercedes e Lewis Hamilton sejam favoritos ao título – Vettel é um piloto acima da média e nunca pode ser descartado. Mas significa que a Mercedes ainda sabe mandar na F1. Não é um solavanco qualquer que vai forçar o desmoronamento do castelo que vem sendo construído desde 2014.
Lewis Hamilton ainda está bem vivo na briga pelo campeonato (Foto: Beto Issa)

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E é aí que chegamos em outro ponto: Hamilton também não desmoronou, algo que provavelmente teria acontecido em anos anteriores. Se nos dias de McLaren o piloto claramente sofria nas adversidades, o que se vê hoje é o contrário. Lewis nunca mostrou desespero com a ameaça ferrarista, mantendo a postura esperada de alguém tão vencedor e capacitado. Nem mesmo a presença de Bottas, com potencial de ser uma pedra no sapato, parece tirar Lewis dos eixos.
 
Com um carro em evolução e um piloto centrado como Hamilton, a Mercedes tem potencial para ser tão perigosa como entre 2014 e 2016. Não vai nadar de braçada, mas tem tudo para causar estrago. E qualquer estrago que os prateados possam causar já deve ser suficiente para a Ferrari temer.
 
BUEMI PERDEU PARA SI MESMO. E DI GRASSI FEZ POR MERECER TÍTULO DA F-E

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