Suzuki empaca, Aprilia é irregular e KTM chega galopante: a temporada 2017 das três coadjuvantes da MotoGP

A temporada 2017 da MotoGP viu a Suzuki cair consideravelmente de produção, somando menos da metade dos pontos obtidos no ano anterior. A Aprilia, por sua vez, também pontuou menos, mas mostrou evolução ao menos no que diz respeito à performance em treinos classificatórios. A estreante KTM, por outro lado, evoluiu a passos largos

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Enquanto Honda, Ducati e Yamaha foram as protagonistas da temporada 2017 da MotoGP, Suzuki, Aprilia e KTM aparecem como um bom pano de fundo. Ainda que por razões diferentes.
 
Depois de ser um dos destaques da temporada 2016, a Suzuki caiu consideravelmente de produção, somando menos da metade dos pontos obtidos no ano passado ― tanto na disputa entre Construtores quanto entre Equipes. Além disso, a marca de Hamamatsu esteve menos presente no top-10 e não conquistou nenhum pódio, contra os quatro do ano passado.
 
Na frieza dos números, a temporada da Aprilia não parece muito melhor. A fábrica de Noale pontuou menos em 2017, perdeu posições nos Mundiais de Construtores e Equipes e esteve menos vezes no top-10, mas conseguiu mostrar melhora na classificação, especialmente nas mãos de Aleix Espargaró. Entretanto, apesar de a RS-GP ter se mostrado mais competitiva, a escuderia comandada por Romano Albesiano pagou por problemas excessivos de confiabilidade.
A Suzuki não conseguiu repetir a boa performance de 2016 (Foto: Reprodução/Twitter)

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A performance da KTM, porém, é a que mais chama atenção. A equipe austríaca mostrou uma rápida evolução e, em seu ano de estreia, fechou 2017 à frente na Aprilia na disputa entre Construtores e foi melhor que Avintia e a rival de Noale no confronto entre Equipes. Com Pol Espargaró e Bradley Smith, o time laranja esteve cinco vezes no top-10 e largou entre os dez mais rápidos em sete oportunidades.
 
A atuação de Suzuki e Aprilia em 2017 tem, aliás, algumas semelhanças. As duas fábricas optaram por uma troca total de pilotos e o tiro acabou saindo pela culatra. 
 
Depois de perder Maverick Viñales para a Yamaha, a Suzuki decidiu abrir mão de Aleix e optou por contar com Álex Rins e Andrea Iannone. A inexperiência dos dois com a GSX-RR acabou abalando os rumos do desenvolvimento da moto, mas não foi só isso. O italiano ficou longe da performance que despertou o interesse da marca japonesa, enquanto o espanhol se lesionou várias vezes e perdeu cinco das sete primeiras provas do ano.
 
Com Aleix no mercado, a Aprilia foi inteligente ao recrutar um piloto com uma vasta experiência na MotoGP, mas o estreante Sam Lowes ficou longe de encantar. O britânico nunca recebeu o mesmo tratamento de Espargaró na equipe e foi um dos pilotos que mais caiu na temporada. A performance do #22, por sinal, levou a marca italiana a romper o contrato do gêmeo de Alex, que vai voltar para a Moto2 em 2018.
 
A presença de Aleix resultou em uma clara influência do catalão na evolução do time, mas a confiabilidade da RS-GP cobrou um preço alto, refletido com clareza na tabela de classificação.
 
O crescimento da KTM, por outro lado, não chega como surpresa. Super vitoriosa nas mais variadas modalidades do motociclismo, a marca austríaca chegou cercada por expectativas, mas ninguém esperava uma capacidade de produção tão grande. Ainda em agosto, Pol revelou que já tinha testado quase duas dezenas de chassis.
A KTM evoluiu rapidamente em seu primeiro ano na MotoGP (Foto: GEPA pictures/ Christian Walgram)

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O contraponto neste primeiro ano foi Smith. Ao longo dos anos na Tech3, o britânico sempre teve uma performance compatível com a de Pol, mas ficou bastante atrás em 2017, chegando, inclusive, a ter sua posição no time ameaçada por Mika Kallio, o efetivo piloto de testes da marca. No fim, a KTM optou pela lealdade e confirmou Bradley em 2019.
 
Agora, a Suzuki aposta na maior experiência da dupla Iannone – Rins para tentar recuperar a performance de outrora, amparada pelas concessões recuperadas, que vão lhe permitir testar mais e evoluir o motor ao longo do ano. Aprilia, por sua vez, espera contar com Scott Redding para acelerar a evolução da RS-GP. A KTM, por outro lado, só precisa seguir na mesma batida, torcendo para Smith reencontrar a boa fase.
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