Rossi nega que tenha antecipado retorno por título e fala em “tentar voltar a uma boa forma o mais cedo possível”

21 dias após fraturar dois ossos da perna direita, Valentino Rossi foi liberado para disputar o GP de Aragão. Com 42 pontos de atraso para o líder da MotoGP, o #46 negou que tenha retornado pensando em título, mas avaliou que é importante voltar para a moto rápido para recuperar a boa forma

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Liberado para correr em Aragão pouco mais de 20 dias depois de sofrer uma dupla fratura na perna direita, Valentino Rossi negou que tenha antecipado seu retorno à MotoGP pensando em título. Depois de perder a etapa de Misano, o italiano ficou com 42 pontos de atraso para Marc Márquez e Andrea Dovizioso, os líderes da MotoGP.
 
Depois de testar a bordo de uma YZF-R1M em Misano, Rossi avaliou nesta quinta-feira (21) que guiar a YZR-M1 será diferente, mas ressaltou que se sente bem e considera importante tentar.
Valentino Rossi reconheceu que será difícil completar GP, mas defendeu retorno precoce (Foto: Michelin)
“Primeiro, estou feliz de tentar”, disse Rossi. “Preciso entender a sensação com a moto de MotoGP, porque é bem diferente. No geral, me sinto até que bem. Felizmente, não tenho muita dor, vou melhorando a cada dia”, explicou. 
 
“Tentei algumas voltas em Misano e a sensação foi, claro, um pouco de dor, mas posso pilotar, então vamos esperar por amanhã e tentar entender se é possível pilotar a moto em um bom nível”, ponderou. “Esta corrida é muito importante também para as próximas corridas, para as próximas três, para tentar voltar a um bom nível mais cedo. Também precisamos entender a perna entre sexta, sábado e domingo para ver o que vai acontecer. Vamos ver. Torcemos por um clima bom e vamos ver amanhã com a moto”, falou.
 

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

Em um momento onde muitos o chamam de maluco por voltar a pilotar pouco mais de 20 dias depois da fratura, Rossi destacou que trabalhou bastante para ser capaz de fazer isso.
 
“Acho que é sempre diferente. Depende muito do tipo de fratura. Eu também tive sorte, porque peguei um médico muito bom para a cirurgia. A operação correu bem”, lembrou. “No início, pensava mais em Motegi, mas melhorei muito a cada dia, trabalhei muito duro, muito forte, para ter um bom nível de força e menos dor. Acho que é importante voltar o mais cedo possível e tentar não ficar mais tempo em casa, porque aí vou precisar de menos tempo para voltar”, defendeu.
 
Depois de completar cerca de 30 voltas em Misano, Valentino explicou que tem mais dores no momento da mudança de direção, mas disse esperar melhoras ao longo do fim de semana.
 
“Quando piloto a moto, tenho dor onde tenho a fratura. Na tíbia, que é bem para baixo, e no perônio [também chamado de fíbula], que é mais para cima”, contou. “Eu sofro um pouco na mudança de direção e, certamente, não sou tão rápido na moto quanto no máximo. E também as curvas para a direita eu sofro um pouco mais porque sinto um pouco mais de dor”, continuou. 
 
“Mas fica um pouco melhor a cada dia, então espero que também durante o fim de semana a perna melhore, porque fazendo mais quilômetros na moto, ficando mais confortável nesta posição”, apontou.
 
Rossi, porém, foi firme ao dizer que não volta pensando na briga pelo título. “Não, não é pelo campeonato. Acho que tudo está aberto, mas está tudo aberto especialmente para os três primeiros. Não é por isso. É porque quero tentar voltar a uma boa forma o mais cedo possível. E acho que este é o melhor jeito”.
 
Questionado sobre como é possível conseguir uma recuperação tão rápida aos 38 anos e tendo conquistado já nove títulos mundiais, Rossi avaliou que seu currículo não ajuda nesta situação.
 
“Infelizmente, o número de títulos não ajuda e nem dificulta quando você se machuca”, brincou. “Sinceramente, em relação a idade, depende muito do tipo de fratura e da sua motivação. Eu quero estar aqui. Sofri muito por perder a corrida de Misano e é muito importante tentar ficar focado, tentar trabalhar, ter uma boa equipe e uma boa ajuda para fazer as coisas certas. E também a motivação de voltar o mais cedo possível para a moto”, listou.
 
O piloto da Yamaha também traçou um paralelo com a fratura exposta de 2010 e sublinhou que a situação de hoje é diferente. Valentino destacou, também, que avanços da medicina também permitem uma recuperação mais rápida.
 
“Antes de mais nada, para este tipo de fratura, agora eles sempre colocam o pino na tíbia também para as pessoas normais, não apenas para os pilotos, então também as pessoas normais podem melhorar mais rápido”, comentou. “Também é muito importante que a cirurgia corra bem. Me sinto muito, muito melhor do que há sete anos, porque a fratura é diferente, mas também porque a medicina está melhorando bastante. Me lembro em 2010, depois da cirurgia, tive quatro ou cinco dias muito, muito ruins e, desta vez, já no dia seguinte eu pude voltar para casa. Então acho que a medicina também melhorou muito. A motivação em situações assim é muito importante, então eu, como todos os outros rapazes, queremos voltar o mais cedo possível, porque é do que gostamos e o que queremos fazer”, alegou.
 
“Nos primeiros dias, eu entendi que sentia muito, muito menos dor do que da última vez, então que poderia voltar em menos tempo. Mas, de qualquer forma, a primeira semana foi difícil”, reconheceu. “Mas, depois dos primeiros dez dias, começou a melhorar bastante diariamente. Comecei a ter uma sensação boa com a perna e também com o tornozelo, e aí comecei a pensar também em Aragão. Sabia que seria difícil, mas eram três semanas. Nós conversamos com toda a minha equipe, com os meus rapazes, e acho que, de qualquer forma, é muito importante tentar pilotar a moto. Claro, em Aragão vai ser muito, muito difícil até terminar a corrida, mas é muito importante não perder mais uma, também porque depois temos três semanas antes de Motegi e também é muito importante para a parte final da temporada, também para entender mais precisamente o que temos de fazer”, falou.
 
Indagado sobre o exame médico a que foi submetido nesta manhã, Rossi contou que não encontrou dificuldades.
 
“Eu estava bem confiante para o teste, porque da última vez, em Sachsenring, eu estava em uma condição muito, muito pior. Agora, eu sou capaz também de andar sem a muleta. É muito importante a carga que você pode colocar na perna, e a minha já é bem boa, e também o movimento do joelho, do tornozelo… Eles testaram tudo. Mas a perna também tem uma aparência boa. Não está inchada, também tem uma cor boa, então foi bem fácil”, resumiu.
 
Por fim, Valentino sublinhou que não sabe o que esperar deste retorno, ainda que tenha conseguido brigar pelo pódio há sete anos, quando voltou da fratura exposta.
 
“Da última vez, foi uma grande surpresa. Eu perdi o pódio na última volta para [Casey] Stoner, talvez na última curva, mas foi uma surpresa também para mim”, reconheceu. “É difícil dizer. Agora é um pouco diferente, porque o nível é muito alto e até mesmo o último está normalmente a 1s5 da pole-position. Eu não sei o meu nível. Preciso entender amanhã. Antes de mais nada, é muito importante tentar melhorar dia após dia com a sensação na moto e com a perna. Correr ou terminar a corrida já é uma boa meta. Talvez pontuar também. Mas é muito cedo para dizer. Melhor falarmos amanhã”, encerrou.
’SOLDADINHO’ DA PENSKE?

CASTRONEVES TEM FALTA DE TÍTULO COMO MANCHA NA CARREIRA  

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

 
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da MotoGP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.