Desde a mudança de Valentino Rossi de Honda para a Yamaha, a tendência na MotoGP é que os pilotos de ponta levem junto alguns — ou até mesmo todos — membros de suas equipes. Em 2004, o #46 levou Jeremy Burgess com ele, assim como alguns outros integrantes do time.
Depois, o lendário chefe de equipe e todos os outros engenheiros e mecânicos acompanharam Rossi para a Ducati e, na sequência, de volta à Yamaha.
A expectativa é que Ramón Forcada acompanhe Lorenzo na Ducati (Foto: Yamaha)
Atualmente, a equipe de Lorenzo é formada por Ramón Forcada, o chefe da equipe; Wilco Zeelenberg, analista de performance; Davide Marelli, técnico de dados; e os mecânicos Ian Gilpin, Javier Ullate, Juri Pellegrini e Juan LLansa.
“No momento, nós vamos começar a falar com alguns membros da equipe”, disse Lorenzo. “Nós não estamos com pressa. Na Yamaha, a atmosfera do time é muito boa”, continuou.
“Os membros que trabalham na Yamaha estão em um time que dá a eles tranquilidade e segurança para fazerem o trabalho, então para eles é difícil”, avaliou. “No meu caso, é mais fácil — neste ponto da minha carreira — fazer essa mudança de ir para outro time, outra fábrica como a Ducati, mas eu entendo que talvez para alguns deles o risco seja muito grande”, ponderou.
“De qualquer forma, se possível, eu gostaria de manter um pequeno número deles”, avisou.
Diretor-esportivo da Ducati, Paolo Ciabatti já afirmou que Lorenzo pode trazer alguns de seus técnicos e engenheiros, mas deixou claro que a casa de Bolonha não quer perder muitas as pessoas que “conhecem muito bem o método de trabalho da Ducati”.
Ciente da posição da Ducati, Jorge reconhece que deve contar com uma equipe mista em 2017.
“Do lado da Ducati, não acho que eles me darão a oportunidade de levar 100% do meu time”, reconheceu. “Eles também querem manter parte do time deles deste ano, para ser meu time no ano que vem”, concluiu.
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