Horner é acusado de assédio sexual e tenta acordo milionário com denunciante, diz jornal

Chefe da Red Bull, Christian Horner é acusado de assédio sexual por funcionária e tentou acordo envolvendo pagamento de £650.000, aproximadamente 4 milhões de reais

O ‘Caso Horner’ segue ganhando mais detalhes. O chefe da Red Bull é investigado internamente pela equipe após ser acusado por uma funcionária de má conduta. De acordo com o jornal holandês De Telegraaf, que revelou as primeiras informações do caso, a novidade agora é que a acusação contra Christian Horner teria sido mesmo por assédio sexual.

A funcionária afirma que o britânico enviou mensagens de cunho sexual durante um período considerável de tempo e o histórico do aplicativo de mensagens foi enviado pelo advogado da vítima para o advogado externo que cuida da investigação.

Ainda de acordo com o periódico holandês, Horner teria tentado chegar a um acordo com a funcionária, oferecendo o valor de £650 mil (aproximadamente R$ 4 milhões), que foi recusado pela denunciante.

Christian foi interrogado em uma reunião que durou mais de 8 horas em Londres. A reunião, que trouxe as primeiras explicações do britânico, estava marcada para a fábrica da Red Bull em Milton Keynes, mas, com o objetivo de evitar a imprensa, foi reagendada de última hora para um escritório de advocacia na capital inglesa.

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Horner é chefe da Red Bull desde 2005, quando a equipe entrou na Fórmula 1 (Foto: AFP)

O chefe da Red Bull nega todas as acusações e já declarou que acredita em sua permanência no cargo, mesmo com as acusações e a investigação em andamento. “Sim, absolutamente”, respondeu Horner à emissora ESPN, após ser perguntado se estará na chefia da Red Bull no GP do Bahrein. “Obviamente, existe um processo ocorrendo, mas estou muito focado na temporada que está por vir”, completou.

Inicialmente, a expectativa interna da Red Bull era resolver a situação o mais rápido possível. Havia a possibilidade de uma decisão sobre o futuro de Christian ser tomada ainda antes do lançamento do RB20, que aconteceu na última quinta-feira (16), mas agora o esperado é que o caso se arraste por mais tempo, muito provavelmente até os testes da F1 no Bahrein.

O evento de lançamento do novo carro dos taurinos inevitavelmente acabou repercutindo também o ‘Caso Horner’. Atual tricampeão da F1, Max Verstappen negou rumores de que a relação com o chefe teria estremecido, afirmando que “o relacionamento continua o mesmo de sempre. Não sei quem gosta de escrever esse tipo de coisa. Eu e Christian estamos como sempre”.

De acordo com o site alemão Motorsport-Total, Horner, além de negar novamente as acusações, já estuda medidas legais contra o De Telegraaf pela notícia divulgada.

Enquanto o ‘Caso Horner’ não chega a sua conclusão, a Fórmula 1 retorna às pistas nos próximos dias 21 a 23 de fevereiro, com os testes coletivos de pré-temporada no Bahrein, no circuito de Sakhir.

*Nota atualizada às 18h15 (em Brasília).

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