Mercedes diz que contrato curto de Hamilton foi para deixar ‘opção Antonelli’ aberta

Toto Wolff, chefe da Mercedes na Fórmula 1, confirmou que a equipe quis oferecer acordo de curta duração a Lewis Hamilton para dificultar repetição da perda de Max Verstappen com Andrea Kimi Antonelli

A decisão de Lewis Hamilton em partir rumo à Ferrari em 2025 foi facilitada em parte pelo acordo de curta duração oferecido pela Mercedes: apenas dois anos, com opção de rescisão após o primeiro. Segundo a equipe, entretanto, houve um objetivo claro para o acordo ter sido tão curto: Andrea Kimi Antonelli.

Toto Wolff, diretor-executivo e chefe de equipe da Mercedes, recordou o trauma da fábrica ter perdido Max Verstappen em 2014, quando esteve perto de um acordo para assinar com a então promessa. Mas a Red Bull levou a melhor, no fim das contas, pela possibilidade de oferecer uma vaga na F1 imediatamente.

Agora, com outro talento tido como especial nas mãos — Antonelli — não queria ver a situação se repetir. A decisão da Mercedes foi não assinar longos contratos e deixar o jovem italiano sem possibilidades de assumir a titularidade no horizonte.

“Houve uma situação, muitos anos atrás, em que tivemos a oportunidade de deixar Max guiar. Só que isso não foi possível, naquela altura, porque simplesmente não tínhamos uma vaga para ele”, lembrou em entrevista à emissora austríaca de TV ORF.

Andrea Kimi Antonelli é o pupilo-maravilha da Mercedes (Foto: F2)

“[Nico] Rosberg e Hamilton tinham contratos de longa duração conosco e, assim, a Red Bull aproveitou a oportunidade. Deram um contrato para Max com a Toro Rosso, com a possibilidade de guiar na Red Bull já no ano seguinte”, recordou.

“Perdemos, então, um jovem piloto, e todo mundo pode ver o quão bem-sucedido ele se tornou. Precisamente por termos um pilotos jovem guiando em altíssimo nível no horizonte, eu gostaria de deixar essa opção aberta”, explicou.

Além disso, Wolff reiterou o programa especial de testes particulares que Antonelli fará nos próximos meses com carros dos últimos anos de F1, em paralelo à temporada da F2. “Vamos colocá-lo num grande programa em 2024 e, aí, veremos se está pronto para 2025. Ou se em 2026 haverá uma situação diferente”, apontou.

A decisão da Mercedes sobre um novo piloto pode sair logo, porém. “Vamos revisar a situação ao longo das próximas duas ou três corridas”. De acordo com o executivo, o mercado de pilotos está “incrivelmente interessante, porque temos um pessoal fortíssimo disponível para 2025”.

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