Administrador afirma que Caterham depende de comprador para participar da pré-temporada da F1 na Espanha
Henry Shinners, um dos administradores legais da Caterham, afirmou à BBC que se um comprador não for encontrado, a equipe dificilmente fará parte dos testes de pré-temporada da F1 em 2015. A esquadra atravessa grave crise financeira. O gestor também já colocou em dúvida a participação do time na primeira etapa do Mundial, na Austrália, em março
Os atuais administradores da Caterham afirmaram que não pretendem financiar os testes de pré-temporada da equipe se um comprador não for encontrado a tempo. A primeira bateria de treinos coletivos para o Mundial 2015 está marcada para a pista de Jerez de la Frontera, a partir do dia 1º de fevereiro. E a etapa de abertura do campeonato acontece em 15 de março, na Austrália.
"As negociações com as partes interessadas continuam, mas se não encontrarmos um comprador antes dos testes, nós não vamos colocar dinheiro para a equipe ir para a Espanha", disse Henry Shinners, um dos administradores da equipe, em entrevista à BBC.
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Shinners declarou ainda que se a situação não mudar, a Caterham pode também ficar de fora da temporada. "Eu não descarto nada, mas se chegarmos à primeira etapa nessa mesma posição, as chances de salvar a equipe são praticamente nulas", completou.
O time, que tem sede na cidade inglesa de Leafield, atravessa uma séria crise financeira e está sob a administração legal desde outubro do ano passado, quando boa parte os funcionário também foi dispensada. A esquadra também perdeu duas das últimas três corridas da temporada 2014 — EUA e Brasil. E participou só da etapa final, em Abu Dhabi, graças a uma vaquinha online. Kamui Kobayashi e Will Stevens representaram o time.
Em dezembro passado, os gestores revelaram que estavam em negociações com três compradores. Ainda segundo a reportagem da emissora britânica, os mesmos interessados ainda estão em conversa com a cúpula do time. Porém, uma oferta formal não foi feita.
"Precisamos começar a nos mexer nas próximas semanas se o negócio permanecer como está", acrescentou Shinners.