Albon questiona Haas e punição a Magnussen na Arábia Saudita: “Precisa devolver posição”

Alexander Albon ainda alertou que a tática pode 'virar moda' no pelotão intermediário, já que pontos no Mundial têm muito valor para equipes menores

Alexander Albon criticou a direção de prova da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) por conta do atual sistema de punições, que aplica segundos ao tempo final dos pilotos após os GPs. O tailandês usou como exemplo o jogo de equipe da Haas na Arábia Saudita para dizer que ver pilotos sendo sacrificados em nome de pontos pode virar uma constante no campeonato.

Na corrida realizada no último sábado (9) em Jedá, Kevin Magnussen foi punido duas vezes com 10s — uma por sair da pista e ganhar vantagem sobre Yuki Tsunoda e outra por toque em Albon. A Haas, então, decidiu que o piloto, em 12º lugar, seguraria todos que vinham atrás para que Nico Hülkenberg, em décimo, pudesse ter distância suficiente para parar sem perder posições. Como Guanyu Zhou11º, também precisaria ir aos boxes, a estratégia funcionou.

Logo após o GP, Laurent Mekies, chefe da RB, disparou contra o que chamou de conduta “antidesportiva” da equipe chefiada por Ayao Komatsu. Ao site da revista inglesa Autosport, Albon avaliou a primeira punição, que o envolveu, como “justa”.

“Acontece, é um tanto apertado. Não gosto do formato dessa curva, é um tanto saliente para nós e bem enganosa. Você tem de deixar mais espaço do que imagina por conta do final dela. Eles poderiam diminuí-la, seria mais fácil”, disse Albon, acrescentando que não havia “ressentimentos” pelo incidente.

Tática de Magnussen chegou a ser chamada de “antidesportiva” pela RB (Foto: Haas F1 Team)

Já o lance que envolveu Tsunoda, para Alex, foi “um pouco mais descarado”. “Assim, você basicamente garante pontos para o seu companheiro de equipe em uma punição de 10s. Por que não faria isso em todas as corridas?”, indagou.

“Não acho que 5s e 10s sejam corretos. Precisa devolver a posição e deixar assim”, defendeu, ressaltando que o que a Haas fez com Hülkenberg e Magnussen pode se repetir em outra equipe. “Qualquer time faria o mesmo se sacrificar um piloto garantisse pontos.”

“Talvez as de ponta não, mas as equipes do pelotão intermediário, que precisam pontuar em qualquer oportunidade, fariam isso sempre. Acho que vamos ver mais pilotos fazendo isso só para garantir que um companheiro pontue”, concluiu.

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