Giovinazzi admite que batida no TL1 “não ajuda” em briga por vaga na Haas na F1 2023

Postulante à segunda vaga da Haas em 2023, Antonio Giovinazzi bateu o carro logo no início do TL1 e teve de deixar mais cedo a sessão, com apenas 7 minutos decorridos

O retorno de Antonio Giovinazzi para a Fórmula 1 foi desastroso. No TL1 desta sexta-feira (21), no GP dos Estados Unidos, o italiano, chamado pela Haas para a sessão, perdeu o controle do carro na curva 6 do Circuito das Américas e se chocou contra a barreira de proteção.

Ao tentar tirar o carro do muro, o piloto de testes causou um dano no câmbio e também na asa dianteira, o que estragou de vez o VF-22. Com isso, Giovinazzi teve de abandonar a sessão com apenas 7 minutos decorridos.

“Eu não estava forçando o ritmo. Se estivesse, seria a última volta da sessão, dando tudo para surpreender a todos, mas não era. Era apenas a minha segunda tentativa, a primeira com o DRS ligado, eu só perdi o carro”, explicou o italiano. “Pode ter sido o vento, pode ter sido apenas um erro, não sei ainda”.

Antonio Giovinazzi ainda sonha com vaga na F1 2023 (Foto: Haas F1 Team)

Desde que seu contrato com a Alfa Romeo terminou no fim do ano passado, Giovinazzi tem tentado retornar para a categoria. A Haas ainda não definiu o companheiro de Kevin Magnussen para 2023, mas Mick Schumacher não vem sendo lá muito prestigiado, especialmente pelos prejuízos financeiros causados aos combalidos cofres do time com seus acidentes.

Entretanto, nesta luta pela vaga na escuderia norte-americana, que também está de olho em Nico Hülkenberg, o erro no TL1 “com certeza não ajuda” o italiano, como o próprio piloto admitiu.

“Mas é a Fórmula 1. Às vezes você merece ficar e não fica, é assim. Eu já mostrei na F1 o que posso fazer. Eu sei que não é só esta volta e algumas poucas curvas que vão acabar com a minha carreira”, disse.

Entre 2017 e 2021, Antonio disputou 62 corridas, sendo duas pela Sauber e todas as outras pela Alfa Romeo. Foram 21 pontos anotados no período. O melhor resultado veio em 2019, no GP do Brasil, em Interlagos, quando conseguiu um quinto lugar.

“Se as pessoas me querem não é pelo o que eu fiz hoje, mas, sim, pelo o que eu fiz no passado e pelo o que eu posso fazer. Vimos o que aconteceu com o Nicky [De Vries] em Monza. Então, vamos ver o que acontece”, concluiu o italiano ao falar sobre as suas possibilidades.

Caso não consiga uma vaga na Haas em 2023, Giovinazzi pode acabar seguindo na Fórmula E, onde correu na temporada 2021-2022 e terminou na 23ª colocação do campeonato, pela equipe Dragon.

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

*Matéria escrita por Gabriel Pitor

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.