Aston Martin cita “metas internas” e diz que novo salto na F1 é “absolutamente possível”
Dan Fallows, diretor-técnico da Aston Martin, disse que o salto visto em 2023 mostrou que ainda há o que ser feito, mas a ordem de forças no grid vai depender do trabalho das demais rivais
Maior surpresa da primeira metade da temporada 2023 da Fórmula 1, a Aston Martin acabou perdendo fôlego contra as adversárias mais tradicionais como Ferrari, McLaren e Mercedes, porém o diretor-técnico, Dan Fallows, acredita que é “absolutamente possível” a equipe repetir o salto de performance visto há cerca de um ano. O engenheiro, contudo, reconheceu que o progresso da equipe de Silverstone vai depender do trabalho das demais rivais.
Impulsionada por um surpreendente Fernando Alonso, a Aston Martin conseguiu ser a equipe mais próxima da Red Bull até o GP do Canadá. Dali em diante, porém, o time de Silverstone sucumbiu primeiro à Mercedes, depois Ferrari e, por último, McLaren — esta última, o time que apresentou a maior evolução na segunda parte do campeonato. Foi o suficiente, no entanto, para terminar 2023 na quinta colocação, o seu melhor resultado na F1 entre os construtores.
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A grande questão é que a estabilidade do regulamento até o final de 2025 levantou questões sobre o poder de desenvolvimento da esquadra comandada por Lawrence Stroll frente a times mais experientes. Mas Fallows, que se uniu à base em Silverstone em 2022 após passagem pela Red Bull, acredita que isso não será problema e tem boas expectativas para este ano.
“É absolutamente possível”, disse o engenheiro ao jornal The New York Times ao ser questionado sobre o crescimento do último ano. “Vimos pelo que fizemos no início da temporada que ainda há oportunidades para darmos um grande passo”, acrescentou.
“Mas é um jogo relativo. Depende do que os outros estão fazendo. Para nós, o mais importante é que demos esse grande passo. Temos nossas metas internas. Temos coisas que queremos alcançar e, desde que a consigamos, ficaremos felizes”, completou Fallows, enfatizando que a ordem de forças em 2024 vai depender “do que nossos concorrentes fizerem”.
O grande trunfo da Aston Martin é a presença de Alonso, um dos destaques de 2023. Aos 42 anos de idade, o espanhol foi o que mais vezes subiu ao pódio sem vestir o macacão da Red Bull: oito, e algumas conquistas foram memoráveis, como o terceiro lugar no GP de São Paulo sobre Sergio Pérez na linha de chegada.
O time chefiado por Mike Krack, no entanto, reconhece que luta “em uma liga completamente diferente” das ponteiras. “Hoje em dia, todos têm os mesmos carros e são muito fortes nas operações, por isso o desempenho é o diferencial”, disse o líder.
“É preciso focar nas áreas de performance, e nesse ponto, nenhuma equipe para. É preciso continuar desenvolvendo esses departamentos, tornando-os melhores, mais fortes e mais eficientes”, concluiu Krack.
A Fórmula 1 retorna às pistas de 21 a 23 de fevereiro, com os testes coletivos da pré-temporada no Bahrein, no circuito de Sakhir.
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