Aston Martin contesta punição a Alonso em sprint da China e aciona direito de revisão

Uma audiência entre FIA, Aston Martin e Ferrari está marcada para sexta-feira (3), em Miami. A equipe inglesa pede direito de revisão por conta da punição aplicada a Fernando Alonso em incidente com Carlos Sainz

Mais uma vez, a Aston Martin resolveu contestar uma decisão da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) relacionada a Fernando Alonso. A equipe inglesa acionou o direito de revisão por conta da punição aplicada ao bicampeão na corrida sprint do GP da China, que resultou em acréscimo de 10s ao tempo final e três pontos na carteira.

A audiência está marcada para sexta-feira (3), em Miami, e também terá a presença de representantes da Ferrari, uma vez que o incidente foi com o piloto da equipe italiana, Carlos Sainz. Nas voltas finais da corrida em Xangai, Alonso defendia o terceiro posto, com Sainz, Sergio Pérez e Charles Leclerc colados logo atrás. O #55, então, foi para o ataque, mas encontrou bastante resistência da parte do piloto da Aston Martin.

Ambos dividiram várias curvas até que Pérez conseguiu se aproveitar de uma pequena brecha e efetuou bela ultrapassagem dupla que valeu o top-3. Só que o duelo entre Alonso e Sainz custou caro aos dois: o #14 acabou abandonando com um pneu furado, enquanto Carlos também reclamou de avarias no carro após a briga.

Os comissários consideraram que o piloto da Aston Martin foi culpado pela colisão, aplicando 10s de sanção — que não fizeram diferença ao resultado, já que Fernando abandonou. A questão é que os pontos na carteira deixaram o veterano de 42 anos com seis de um limite de 12 sem que haja suspensão automática de uma corrida.

Alonso criticou a FIA pelas recentes punições (Foto: Aston Martin)

Como é costume, o pedido de direito de revisão é para determinar se existe “um novo elemento significativo e relevante que não estava disponível para a parte que busca a verificação sobre a decisão em questão”.

Punições a Alonso já estão virando rotina. Foi assim também na Austrália, uma manobra de defesa considerada “incomum” pelos comissários sobre George Russell. O espanhol, inclusive, ironizou as atuais decisões da entidade ao dizer após o sétimo no GP da China que “pelo menos, não tivemos nenhuma punição esquisita”.

Fórmula 1 retorna de 3 a 5 de maio para a disputa do GP de Miami, o primeiro de três que acontecem nos Estados Unidos na temporada 2024.

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