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Com uma nova geração de carros, regulamento técnico e teto orçamentário chegando no ano que vem, as equipes da Fórmula 1 têm um grande desafio à frente, sobretudo para a Aston Martin. Isso porque, se nos tempos de Force India e até de Racing Point, o time era conhecido por orçamentos mais baixos, agora, além de uma expansão de funcionários em Silverstone, buscando aumentar de 535 para 800 trabalhadores, a construção de uma nova fábrica na Inglaterra e um túnel de vento estão acontecendo.
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Mas, para Otmar Szafnauer, chefe da equipe, a meta ambiciosa não será batida facilmente, além de poder comprometer o desempenho da Aston Martin na F1 — que, até o momento, ocupa a sétima posição no Mundial de Construtores, com 48 pontos.
“Há uma nova fábrica que começamos a construir, e isso não é uma tarefa fácil. Temos que construir sem dar meio passo para trás porque, se você olhar para outros lugares, sempre que parecem estar construindo uma nova fábrica, eles se desviam um pouco da melhorias no carro”, disse Szafnauer, em entrevista ao site GPFans.
E, neste momento, seguir em frente é mais do que necessário para a equipe de Lawrence Stroll. Mesmo em um ano difícil de transição, a melhora de Sebastian Vettel após um longo período de adaptação pode ser determinante para a segunda metade do calendário em 2021. Por isso, o desempenho do AMR21 precisa continuar em uma linha crescente, na opinião de Szafnauer.
“Não podemos dar um passo para trás. Temos que construir uma nova fábrica e um novo túnel de vento ao mesmo tempo em que avançamos cada vez mais em termos de desempenho. É complicado, mas se você levar um dia de cada vez, manter a calma, tomar decisões racionais e certas, isso pode acontecer”, acrescentou.
No entanto, embora o caminho seja difícil, o dirigente mostra também animação por essa nova etapa da escuderia britânica. Afinal, Andy Stevenson, diretor-esportivo da escuderia britânica, admitiu em entrevista recente que a Aston Martin não briga ainda pela posição de melhor equipe do grid, mas que, a longo prazo, vai brilhar sob os holofotes. E esse mesmo sentimento é compartilhado por Otmar.
“Com certeza, é muito emocionante”, declarou Szafnauer. “É muito emocionante construir algo que, daqui a quatro ou cinco anos, vai nos fazer vencer campeonatos mundiais. Esse é o objetivo”.
“Essa jornada vai ser ótima. Algumas pessoas se juntaram a nós porque gostaram dessa desafio. Mas, ao mesmo tempo, vai ser um trabalho árduo. Vai demorar muitas horas e consumir muita energia de todos nós”, concluiu.