Ecclestone vê erro de Mick Schumacher ao entrar na academia da Ferrari: “Atrapalhou”
Para Bernie Ecclestone, ex-chefão da Fórmula 1, Mick Schumacher poderia ter seguido outro rumo na carreira se tivesse entrado no programa de desenvolvimento de jovens pilotos da Red Bull
Mick Schumacher passou dois anos na Fórmula 1, entre 2021 e 2022 correndo pela Haas, antes de perder a vaga como piloto titular. Agora, como reserva da Mercedes, segue em busca de um retorno, mas vai dividir também as atenções com a disputa do Mundial de Endurance (WEC), onde vai correr pela Alpine.
Depois de ter passado pela Academia da Ferrari e do título na Fórmula 2, o alemão chegou à F1 com boas credenciais. No segundo ano, porém, acabou abusando dos acidentes e perdeu a vaga para Nico Hülkenberg — e fechou sua breve passagem com um sexto lugar no GP da Áustria de 2022 como melhor resultado na categoria.
Para Bernie Ecclestone, ex-chefão da Fórmula 1, Schumacher teria seguido um caminho diferente na carreira se tivesse entrado no programa de desenvolvimento de jovens pilotos da Red Bull e explicou os motivos.
“Ele [Schumacher] estaria em boas mãos em uma equipe como a Red Bull com seu programa de jovens pilotos, onde eles ajudam a vencer”, disse o ex-dirigente em entrevista para a German Press Agency.
“Isso atrapalhou muita coisa. Se o pai dele [o ex-piloto Michael Schumacher] estivesse junto, teria uma influência completamente diferente”, pontuou.
Mick Schumacher foi confirmado pela Alpine no time dos hipercarros no WEC. O piloto de 24 anos estará ao lado dos franceses Nicolas Lapierre, Matthieu Vaxivière, Charles Milesi e Paul-Loup Chatin, e do austríaco Ferdinand Habsburg.
A Fórmula 1 retorna às pistas de 21 a 23 de fevereiro de 2024, com os testes coletivos da pré-temporada, no Bahrein. A presença de Mick Schumacher no evento ainda não foi confirmada pela Mercedes.
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