Bottas se perdeu em espiral negativa e “tormenta perfeita” na Turquia, diz Mercedes

Com muitos erros e apenas a 14º colocação no fim, o GP da Turquia foi um dos mais complicados para Valtteri Bottas. O chefe da Mercedes, Toto Wolff, apareceu para explicar os muitos problemas do finlandês durante a corrida

O último fim de semana, na Turquia, não foi dos mais fáceis para Valtteri Bottas. Largando na nona colocação, o piloto da Mercedes teve uma corrida difícil, com muitos erros e fora da zona de pontuação. Para piorar, viu o companheiro Lewis Hamilton vencer a prova e conquistar o sétimo título na Fórmula 1.

Com a baixa aderência na pista turca, causada por uma mudança no asfalto semanas antes da prova e pela chuva que caiu no domingo (15), Bottas enfrentou dificuldades para esquentar os pneus e errou em seis oportunidades — contando saídas de pista e rodadas. Para Toto Wolff, chefe da Mercedes, esses problemas afetaram a parte mental do finlandês.

“Acredito que ele sofreu mais do que outros pilotos, os pneus simplesmente não ficaram na temperatura correta. Uma vez que está nessa espiral, é muito difícil voltar a se colocar em uma boa condição mental e acho que tudo isso culminou em uma tormenta perfeita”, afirmou o dirigente ao site Motorsport Week.

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Valtteri Bottas teve um dia desastroso na Turquia (Foto: Mercedes)

Bottas poderia ter impedido o título de Hamilton no GP da Turquia. Bastava marcar oito ou mais pontos que o britânico na corrida, mas ficou fora da zona de pontuação e, assim, a disputa se encerrou na temporada 2020. Com mais um título, Wolff pontuou que continua satisfeito com a atual dupla de pilotos, que já garantiu o Mundial de Construtores neste ano.

“Gosto muito de Valtteri [Bottas] e Lewis [Hamilton], a combinação funciona bem. Quando Lewis tem um dia ruim, Bottas aparece e vice-versa. Valtteri teve uma apresentação muito ruim e Lewis venceu a corrida. Acho que essa é a combinação que funciona bem para a equipe”, comentou.

Bottas terminou o GP da Turquia em 14º e, após a corrida, comentou os problemas. A caótica primeira volta, com rodada e toque em Esteban Ocon foram determinantes para o fraco desempenho, segundo o finlandês.

“Foi uma longa corrida. Um dia muito longo. Na primeira volta, deu tudo errado. Não sei se era Daniel [Ricciardo] ou alguém na primeira curva rodando. Tentei evitar [o contato] e rodei também. Aí tive o toque na curva 9 com Ocon e o carro não foi mais o mesmo. Me esforcei para seguir no traçado correto. Eu não conseguia ficar no caminho certo. O volante estava torto e faltava uma peça na asa traseira”, descreveu.

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