Chefe da Haas vê inveja em protesto e afirma que Renault está tentando “vencer no tribunal”

Chefe da Haas, Guenther Steiner não engoliu o protesto da Renault contra o assoalho do carro de Romain Grosjean no GP da Itália. O dirigente avaliou que os franceses estão tentando vencer no tribunal a disputa pelo quarto posto no Mundial de Construtores.

 

Em Monza, a Renault questionou a legalidade do assoalho atualizado do carro de Grosjean. A FIA (Federação Internacional de Automobilismo), então, considerou que a peça não estava de acordo com o regulamento e desclassificou o piloto, que tinha conquistado o sexto lugar na corrida italiana. 

A Haas, então, optou por apelar da desclassificação e ainda aguarda uma resposta da FIA.

 

“Eu não esperava isso, mas, às vezes, as pessoas reagem desta forma”, disse Steiner. “Se eles não podem nos bater na pista, então tentam nos vencer no tribunal. É isso que parece estar acontecendo”, disparou. 

 

“Você tem de trabalhar duro para ser invejado. Nós preferimos trabalhar duro para isso e lutar ainda mais”, declarou.

 

A escuderia francesa chegou a ter 37 pontos de vantagem na classificação, mas agora tem apenas dez. “Você pode adotar qualquer abordagem nas corridas. É a coisa certa a se fazer? Vou deixar os outros determinarem isso”, falou Steiner.

 

De acordo com o dirigente, a Haas não vai se distrair de seus objetivos por conta do protesto da Renault em Monza. 

 

“Nosso pessoal sabe para onde precisa direcionar os esforços. Não nos distraímos quando vamos correr. Nós sempre tentamos obter um bom resultado na corrida e deixar outras coisas off-line”, afirmou. “Você não pensa ativamente nisso ou coloca qualquer esforço em pensar isso. Isso está no fundo da sua mente e te motiva ainda mais. É mais como: ‘Eu realmente não me importo com o que você faz. Ainda faremos um bom trabalho’”, seguiu.

 

“Todos no time estão buscando um bom lugar, lutando pela quarta posição. Eles estão motivados. Não é como se eu tivesse de dizer a eles e que eles precisem ser mandados. Todos têm esse espírito neles”, concluiu.