Chefe da Mercedes relata “sensação de guerra civil” com assalto. Polícia reforça segurança ao redor de Interlagos

O assalto sofrido por parte dos membros da equipe Mercedes na noite desta sexta-feira (11) segue ecoando. O chefe da esquadra campeã do mundo falou sobre o episódio e disse se sentir em uma “guerra civil”. Lewis Hamilton, que expressou suas preocupações nas redes sociais, também não se furtou a falar do assunto e pediu uma mudança no protocolo de segurança, com o objetivo de manter “todos no paddock seguros”

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A Mercedes virou o centrou das atenções neste sábado (11), mas não por sua costumeira eficiência na pista. Alguns profissionais da esquadra alemã foram vítimas de um assalto à mão armada na noite de sexta-feira, na região do Autódromo de Interlagos. Ninguém saiu ferido, mas pertences dos membros do time foram roubados. O episódio veio à luz nesta manhã e ganhou críticas de Lewis Hamilton, que pediu um esforço com relação à segurança no em torno do circuito paulistano. 

 
"Alguns dos membros da minha equipe foram colocadas na mira de armas de fogo ontem à noite quando deixavam o circuito aqui no Brasil", escreveu o piloto inglês.  "Tiros foram disparados, armas foram colocadas nas cabeças de algumas pessoas. É muito decepcionante saber disso. Por favor, façam uma oração para meus caras, que estão aqui como profissionais mesmo que mexidos", completou em seu perfil no Twitter.
 
É claro que o caso ganhou notoriedade, e Toto Wolff, chefe da Mercedes, não se furtou a comentar o episódio. “Não deveríamos precisar de escolta e carros blindados para ter segurança da pista para o hotel e coisas assim. Mas essas são as circunstâncias. Talvez a nossa abordagem aqui venha sendo um pouco leve demais, porque o Brasil é um país muito legal. Mas acho que foi um momento muito assustador para os caras…”, disse o austríaco em entrevista aos jornalistas, acompanhada também pelo GRANDE PRÊMIO, em Interlagos.
Toto Wolff falou em sensação de guerra civil (Foto: Mercedes)
O dirigente fez ainda uma nova análise da situação e disse que, após o assalto, na manhã de hoje, o policiamento foi tamanho que teve uma sensação de quase estar em uma guerra civil.  Estamos revivendo a noite de sexta desde às 10h da manhã de hoje. A equipe só relaxou após a classificação”, contou.
 

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“Nesta manhã, a sensação era que uma guerra civil estava acontecendo, havia uma escolta até a pista. Muitos oficiais dentro de Interlagos e policiais nos abordando. Agora vamos ver como será agora à noite”, acrescentou o comandante da equipe Mercedes.
 
Quem também falou sobre o caso novamente foi Hamilton. O piloto repetiu as críticas escritas em sua conta nas redes sociais, mas deixou claro que não deseja trazer um clima negativo para etapa brasileira, embora tenha pedido uma mudança no protocolo de segurança para assegurar o bem-estar dos envolvidos com o GP do Brasil.
 
“Naturalmente, quando eu ouvi o que havia acontecido, eu me senti muito mal e assustado com o que passou com eles. E nem posso imaginar o que sentiram e como foi passar por tudo isso ontem. Mas acho que a coisa mais frustrante é que, estou na F1 há dez anos, e há dez anos isso acontece aqui. Todo o ano acontece algo assim com alguém aqui do paddock. Tenho certeza que esse é um problema que o governo daqui está constantemente lutando, mas acho que, talvez, em um fim de semana como esse, pudesse haver algum protocolo para ajudar nessa situação. Por exemplo, nós estivemos no México, e houve um esforço neste sentindo por lá”, afirmou o tetracampeão, se referindo ao forte esquema de segurança que foi feito na corrida na Cidade do México.
 
“Precisamos achar formas de manter tudo mundo seguro. Então realmente espero que tenha algum movimento aqui em São Paulo. Porque o Brasil é um lugar muito legal, com uma cultura incrível. As pessoas são sensacionais aqui, existe uma grande energia. Pessoalmente, eu nunca vi uma situação de perigo. Porém, há muita pobreza aqui e criminalidade. E sei que isso existe já há muito tempo. Mas eu não quero atrair nada de negativo para o Brasil. Espero que isso também não aconteça. Porque é um país incrível e todos nós adoramos vir aqui. Eu amo vir para cá. Mas acho que de alguma maneira nós temos de seguir em frente e evitar que isso aconteça novamente”, emendou Lewis.
 
Diante do episódio, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) enviou um comunicado afirmando que a segurança ao redor do Autódromo foi reforçada, mas também pedindo cuidado aos envolvidos com o GP. No documento, a entidade pede que credenciais e qualquer identificação que possa ter ligação com o evento. 
Lewis Hamilton também pediu por mais segurança (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
Confira a nota na íntegra: 
 

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Como vocês sabem, na noite de ontem houve um sério problema de segurança fora do circuito envolvendo equipes e dirigentes. O circuito informou aos promotores que a força da polícia de São Paulo tomou medidas adicionais depois deste incidente lamentável. Reforços policiais serão feitos para o resto da etapa.
 
Mas gostaríamos de lembrar a todos para tomar cuidado quando forem e saírem do circuito, em particular nos arredores do autódromo José Carlos Pace.
 
A fim de minimizar os riscos, recomendamos fortemente que todos removam as credenciais de carros assim que saírem da pista e colocarem de volta quando estiverem perto de entrar nela. Também é recomendável remover as credenciais e, se possível, trocar de roupa que lembre a de um uniforme (como as de TV) antes de deixar a pista.
 
GRANDE PRÊMIO e o MSN Esportes acompanham 'in loco' o GP do Brasil com Flavio Gomes, Victor Martins, Evelyn Guimarães, Fernando Silva, Gabriel Curty, Pedro Henrique Marum, Vitor Fazio, Américo Teixeira Jr. e Rodrigo Berton direto de Interlagos. Acompanhe a cobertura aqui e todos os detalhes AO VIVO e em TEMPO REAL aqui.

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