Chefe diz que dificilmente Mercedes repete temporada de domínio na F1 em 2015: “Seria presunção demais”

Toto Wolff, chefe da Mercedes, afirmou que não acredita em uma repetição em 2015 do que aconteceu na temporada passada. Para o austríaco, dificilmente a equipe alemã vai conseguir superar as marcas que conquistou em 2014

Chefe da Mercedes, Toto Wolff admitiu que não espera em 2015 uma repetição do domínio absoluto apresentado pela equipe alemã na temporada passada.

Em 2014, a esquadra prata soube usar bem as mudanças nas regras e destruiu a concorrência, vencendo tanto o Mundial de Pilotos quanto de Construtores. Foram 16 vitórias em 19 provas, com Lewis Hamilton campeão ao fim do ano.

"Será especialmente difícil superar as marcas que conseguimos no passado", disse o austríaco em entrevista jornal 'Sport Bild'. "Ganhar 16 das 19 etapas no calendário não é algo lá muito normal", completou.

Toto Wolff vê com cautela possibilidade novo domínio da Mercedes na F1 (Foto: Getty Images)

"Querer repetir isso me parece um tanto quanto presunçoso", acrescentou.

Quanto aos possíveis adversários para o campeonato que começa em 15 de março na Austrália, Wolff apontou as mesmas equipes que mostraram força em 2014: “Red Bull e Williams”.

O dirigente, entretanto, também não descartou totalmente a Ferrari, que neste ano tem como principal atrativo o tetracampeão Sebastian Vettel. "Acho que Vettel dará novos ares à Ferrari. Quando você assina com um cara que venceu quatro vezes o mundial, a motivação é sempre grande e não se pode subestimar o quanto isso representa para uma equipe", explicou Toto.

"Creio que a Red Bull vai sentir muita falta dele neste ano. Sebastian adquiriu uma incrível experiência com a Red Bull e, apesar dos críticos, eu o vejo como um dos melhores do grid. Daniel Ricciardo tem mostrado que pode conseguir coisas grandes e Daniil Kvyat é um grande talento, mas ainda é preciso dar a ele mais tempo", acrescentou Wolff.

FELIZES NO WEC
Anthony Davidson e Sébastien Buemi têm muito em comum.
 
Para um, a carreira na F1 durou 24 GPs entre 2002 e 2008 com Minardi, BAR e Super Aguri. Para o outro, foram 55 corridas consecutivas de 2009 a 2011 pela Toro Rosso. Ambos tiveram o apoio de grandes companhias para chegar à principal categoria do planeta e foram considerados bons pilotos diante dos carros com os quais correram. E ambos viram a porta da F1 fechar em suas caras, fazendo com que tivessem de caçar outros rumos.
 
O sonho que eles tinham também era o mesmo: poder acrescentar as palavras “campeão mundial” no currículo. Sonho este que foi alcançado de forma conjunta em 2014 — no outro Mundial.

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QUATRO DIAS A MENOS 
A Force India anunciou que não vai participar da primeira bateria de testes da pré-temporada em 2015, como havia previsto inicialmente. A equipe indiana havia programado andar em Jerez de la Frontera, entre os dias 1º e 4 de fevereiro, ainda com o carro de 2014. 
 
A esquadra comanda por Vijay Mallya optou por pular as atividades no sul da Espanha por "aprendizagem limitada" e agora vai concentrar todo o seu esforço para os treinos coletivos em Barcelona, que recebe as duas últimas sessões da preparação da F1 para o campeonato que começa em 15 de março, na Austrália.

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A NOVA M1
A Yamaha se tornou nesta quarta-feira (28) a primeira equipe da MotoGP a apresentar a versão 2015 do protótipo para o Mundial que começa no Catar, em 29 de março. Em um evento em Madri, a equipe japonesa revelou ao mundo as cores e o layout de sua M1, que será pilotada novamente pelo italiano Valentino Rossi, dono de sete títulos na classe rainha, e o espanhol Jorge Lorenzo, que já soma duas taças na principal categoria do motociclismo.
 
Nesta temporada, a meta da esquadra nipônica é tentar quebrar o domínio imposto pelo jovem prodígio Marc Márquez e a poderosa Honda. No ano passado, enquanto Márquez celebrou seu segundo campeonato do mundo na MotoGP, Rossi e Lorenzo completaram o campeonato na segunda e na terceira colocações, respectivamente. Juntos, os dois conquistaram apenas quatro vitórias. 

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