Chefe da Mercedes descarta ordens de equipe como no DTM: “Nunca aconteceu na F1”

A Mercedes foi responsável por polêmica ordem de equipe no DTM. Agora, Toto Wolff descarta repetir a manobra na Fórmula 1, pois não espera outras equipes ajudando o time de Brackley

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A polêmica final do DTM, há um mês, segue repercutindo no mundo do automobilismo e a discussão foi reacendida para a reta final da Fórmula 1, quando Lewis Hamilton e Max Verstappen brigam pelo campeonato nas últimas quatro etapas. Toto Wolff, porém, descartou novas ordens de equipe.

Na ocasião, Liam Lawson chegou à última corrida com 18 pontos de vantagem para Maximilian Götz, mas abandonou logo na primeira curva após Kelvin van der Linde, outro candidato ao título, jogar o carro em cima do neozelandês da Red Bull. Ao final da corrida, ordens de equipe da Mercedes permitiram ao alemão – que estava em 3º lugar e distante na pista – ultrapassar Lucas Auer e Phillip Ellis para chegar em primeiro e assegurar o título. 

Questionado se a Mercedes pode fazer alguma coisa semelhante, especialmente com as equipes que fornece motor, para tentar superar a Red Bull, Toto Wolff descartou a polêmica manobra.

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Toto Wolff não imagina ordens de equipe na reta final da F1 (Foto: Sebastian Kawka/Mercedes)

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“Na minha opinião, isso nunca aconteceu na Fórmula 1, de outras equipes abandonarem posições para outros, ao menos não na minha lembrança”, disse Wolff.

“Em carros de turismo, é algo comum e sabemos que acontece no DTM há muito tempo. No DTM, 30 anos atrás, começaram a fazer isso que vimos na última corrida, mas isso não vai acontecer na F1”, completou.

Gerhard Berger, que disputou 14 temporadas na Fórmula 1, relembrou o episódio do GP da Áustria de 2002, ocasião em que Rubens Barrichello permitiu a ultrapassagem de Michael Schumacher quando estava prestes a vencer a corrida, em dia que ficou marcado na história do esporte a motor.

“Claro, esse problema não é recente no esporte. Em particular na Fórmula 1, existem vários exemplos que são inaceitáveis por um ponto de vista esportivo, tanto dos fãs como das outras equipes”, ressaltou Berger, lembrando do fatídico episódio da Ferrari na Áustria, em 2002. “Só preciso lembrá-lo da onda de fúria dos fãs que confrontaram a Ferrari quando Rubens Barrichello desistiu da vitória por Michael Schumacher”, lembrou.

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