Coulthard teme pelo desenvolvimento e diz que Toro Rosso vai sofrer por ter dupla estreante em 2015 na F1

O escocês David Coulthard, que defendeu Red Bull, McLaren e Williams na F1, se mostrou preocupado e entende que a Toro Rosso vai sofrer com relação ao desenvolvimento de seu carro por conta da dupla estreante para 2015

Ex-piloto e hoje comentarista de TV na Inglaterra, David Coulthard acredita que o desenvolvimento técnico da Toro Rosso em 2015 será bastante complicado por conta da ausência de um competidor mais experiente para orientar os engenheiros.

A F1 vai viver uma segunda temporada da tecnologia híbrida aliada ao motor V6 turbo e ainda há muito o que melhorar. E a equipe de Faenza vai alinhar com dois estreantes em seus cockpits: Max Verstappen e Carlos Sainz Jr. Enquanto a escolha da dupla de pilotos permaneceu fiel à política do time de promover os jovens talentos, Coulthard teme que o preço possa ser alto demais.

Max Verstappen é um dos novatos da Toro Rosso (Foto: Getty Images)

"Os engenheiros e designers precisam acreditar no que entendem ser o melhor pacote para desenvolver o carro, mas é necessária uma liderança atrás do volante", explicou.

"Você precisa de uma grande interação entre piloto, projetista e mecânico-chefe. E isso é muito importante. No que diz respeito aos pilotos jovens, eles terão de tirar a experiência de algum lugar, por isso é mais eficaz ter uma combinação de um experiente e um novato. Mas essa é política da Toro Rosso, a equipe é o campo de provas para os jovens. E se eles forem bem, então sobem de nível", acrescentou.

O escocês afirmou ainda que a equipe italiana terá de alterar suas reuniões de engenharia para tentar tirar mais informações diretamente dos dois estreantes. "Acho que eles terão de alterar ligeiramente as reuniões, para compreender e também para ensinar os pilotos, tentando tirar o máximo de informações com as perguntas certas."

"Com o benefício da experiência, você consegue aprimorar o desenvolvimento e consegue responder perguntas como: 'O que é preciso fazer para ser mais rápido?'. Parece uma coisa simples de se perguntar, mas separar a parte mecânica da aerodinâmica é bastante complicado hoje em dia", disse.

Originalmente, a Toro Rosso teria apenas um novato para 2015, ou seja, Verstappen formaria dupla com Daniil Kvyat, que vai para a segunda temporada na F1. Mas a saída de Sebastian Vettel da Red Bull provocou mudanças, e a equipe austríaca decidiu, então, promover Kvyat. Assim, a irmã mais nova teve de recorrer a outro estreante, o campeão da World Series, Carlos Sainz Jr.

NADA DE CONSERVADORISMO 
Diretor de competições da Pirelli, Paul Hembery entende que as estratégias de pneus nesta temporada podem se mostrar muito mais agressivas do que em 2014. A fabricante italiana não está fazendo nenhuma mudança drástica em seus compostos, apenas o pneu traseiro foi aperfeiçoado, especialmente no que diz respeito à distribuição da temperatura, que será maior agora. A ideia é melhorar o desempenho em corrida e tornar a borracha mais consistente.
 
Além disso, o composto supermacio também sofreu pequenas alterações para aumentar a "escala de trabalho", na tentativa de aumentar a possibilidade de outras táticas. Por isso, Hembery crê que 2015 será uma "evolução e não mais uma revolução" no que diz respeito à performance dos compostos.

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UM ANO MAIS
Bicampeão da MotoGP e longe da categoria desde 2012, quando anunciou a precoce aposentadoria, Casey Storner renovou seu vínculo com a Honda para continuar o trabalho de desenvolvimento das motos da marca japonesa no Mundial em 2015.
 
Como piloto de testes, o australiano vai realizar ainda mais dois treinos com a fabricante nesta temporada. A primeira bateria de treinos vai acontecer em Sepang, na Malásia, entre os dias 29 e 31 de janeiro, enquanto a segunda sessão está marcada para o decorrer do campeonato, mas sem data estabelecida ainda.

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EXPECTATIVA SEMPRE ALTA
Perto de estrear na F1, Felipe Nasr admitiu que a expectativa já é bastante elevada para a primeira temporada no Mundial, especialmente por ser um piloto brasileiro. O brasiliense de 22 anos justifica a cobrança devido ao histórico vitorioso do país na principal categoria do automobilismo mundial, que teve dois tricampeões, Ayrton Senna e Nelson Piquet, além de Emerson Fittipaldi, que obteve dois títulos no início dos anos 70. Nasr também citou o sucesso do ex-colega da Williams, Felipe Massa, que chegou a disputa a taça com Lewis Hamilton em 2008.
 
Depois de terminar a GP2 em terceiro no ano passado e atuar como reserva na equipe de Grove, Nasr assinou contrato com a Sauber e já reconhece que o fato de apenas estar na F1 não significa sucesso garantido.

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