Ricciardo explica que recuperação foi “mais difícil que esperado”: “Fratura era pior”

De volta à Fórmula 1 após perder os cinco últimos GPs da temporada 2023, Daniel Ricciardo admitiu que o período de recuperação foi muito mais complicado do que imaginava, já que, de início, os primeiros exames mostraram que a fratura no punho se tratava de uma lesão simples. Só após a cirurgia é que o australiano soube que demoraria muito mais para voltar às pistas.

Ricciardo fraturou a mão esquerda após jogar o próprio carro contra a barreira de proteção durante o treino livre 2 em Zandvoort, na Holanda. A reação foi para evitar o choque contra Oscar Piastri, que havia rodado instantes antes e ficou com parte do carro atravessado na pista em um trecho de alta velocidade.

“Diria que [a recuperação] foi mais difícil do que pensei, mas acho também que sou um pouco fraco”, começou o piloto da AlphaTauri. “Quando o acidente aconteceu e ficamos cientes de qual osso havia quebrado, eles pareceram muito tranquilos no sentido de ‘Oh, é relativamente fácil de curar'”, acrescentou.

“Mas quando realizamos a cirurgia na Espanha, mais exames foram feitos, e a fratura era muito pior do que parecia à primeira vista. Foi por isso que minha recuperação demorou muito mais, e tudo se tornou um pouco mais doloroso para mim”, completou Ricciardo, que foi substituído por Liam Lawson na equipe de Faenza desde então.

Ricciardo retornou oficialmente à F1 no fim de semana do GP da Hungria, após demissão repentina de Nyck de Vries da AlphaTauri. Só que o veterano disputou apenas duas corridas até o acidente na Holanda, atrapalhando também uma avaliação mais precisa da Red Bull sobre o seu real desempenho — a imprensa italiana, inclusive, afirma que Ricciardo pode ser acionado já ao final do ano para o lugar de Sergio Pérez, embora tanto Christian Horner quanto o próprio piloto mexicano assegurem que o contrato atual será cumprido até o fim de 2024.

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