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Fórmula 1

Brivio vê Fórmula 1 como sonho de muito tempo, mas diz que “não foi fácil deixar” Suzuki

Novo diretor de corridas da Alpine, italiano reconheceu que tem muita coisa para aprender, mas ressaltou que se arrependeria de deixar a chance passar

Eis o novo carro da Alpine, carregando as cores da França (Foto: Reprodução)

Eis o novo carro da Alpine, carregando as cores da França (Foto: Reprodução)

 

Davide Brivio reconheceu que foi difícil abandonar a Suzuki na MotoGP para atuar como diretor de corridas da Alpine na Fórmula 1. O italiano, no entanto, disse que a categoria máxima da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) era um sonho antigo.

Brivio chefiou a Suzuki desde 2013 e, no ano passado, conduziu a equipe ao título da MotoGP com Joan Mir, encerrando uma espera de 20 anos. No início do ano, porém, Davide trocou o mundo das duas rodas pela Fórmula 1 para trabalhar no time de Fernando Alonso e Esteban Ocon.

Davide Brivio trocou a MotoGP pela Fórmula 1 em 2021 (Foto: Alpine)

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“Claro, não foi fácil deixar a minha antiga equipe, um ambiente que eu conhecia muito bem”, disse Brivio. “A Fórmula 1 era um sonho meu de muito tempo e é muito empolgante começar algo completamente novo e entrar em um novo ambiente”, seguiu.

“Tenho, claro, muito a aprender. Tenho muito para entender, mas, para mim, é adrenalina, oxigênio, trabalhar e aprender muitas coisas”, comentou. “Foi uma oportunidade que senti que tinha de aproveitar. Provavelmente, teria me arrependido se não tivesse aceitado. Então aqui estou eu. Vou fazer o meu melhor e espero que possa contribuir com a Alpine com a minha experiência. Não vai ser fácil, mas estou totalmente comprometido a tentar e me envolver o melhor possível”, assegurou.

Ainda, Davide explicou como será o papel de diretor de corridas da Alpine na Fórmula 1.

“Serei responsável pelas operações na pista e atividades, então tudo que acontece no circuito”, explicou. “Nosso trabalho como equipe de corrida é explorar o potencial máximo do carro. Em Enstone, tem uma grande pressão e uma grande responsabilidade, porque temos mais de mil pessoas entre Enstone e Viry preparando o chassi, o carro e a unidade de potência”, apontou.

“Teremos um número muito limitado de pessoas na pista, mas é de onde temos de extrair o máximo potencial do carro. Então estarei no comando disso. E, claro, não sou engenheiro, mas tenho de tentar garantir que os engenheiros, mecânicos, pilotos e todas as pessoas envolvidas tenham tudo de que precisar para ter a melhor performance possível”, falou. “Nesse sentido, se conseguirmos ter uma equipe forte, que já está no lugar, poderemos extrair o máximo potencial do carro”, concluiu.