Diretor da F1 defende Bottas na França: “Maior vítima da estratégia da Mercedes”

Em sua coluna sempre no pós-corrida no site oficial da Fórmula 1, Ross Brawn defendeu Valtteri Bottas e disse que o finlandês deveria ter sido ouvido pela Mercedes no GP da França. O finlandês ralhou com a equipe via rádio e disse que não se sentia ouvido

Verstappen arrisca na estratégia e bate Hamilton: os melhores momentos do GP da França (GRANDE PRÊMIO com Reuters)

Valtteri Bottas foi a grande vítima da estratégia adotada pela Mercedes para o GP da França do último domingo (20). Quem escreve é Ross Brawn, diretor-esportivo da Fórmula 1. O engenheiro britânico entende que o finlandês está correto nas suas queixas sobre a tática de apenas um pit-stop na corrida em Paul Ricard. O piloto esbravejou via rádio com a equipe, disse que tinha dito que a estratégia de duas paradas era a ideal e que não se sentia ouvido. No fim das contas, Bottas largou em terceiro, mas terminou em quarto, sendo superado nas voltas finais pela Red Bull de Sergio Pérez.

Durante a corrida, Bottas se mostrou extremamente irritado com a Mercedes e disparou. “Por que ninguém me escuta quando disse que iria para uma porra de estratégia de duas paradas? Que caralho!”.

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Valtteri Bottas quis uma estratégia de duas paradas para o GP da França, mas não foi ouvido pela Mercedes (Foto: Mercedes)

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Na visão de Brawn, “Valtteri tem passado por momentos extremamente difíceis. Parecia muito forte neste fim de semana, mas foi a maior vítima da estratégia da Mercedes”.

“Para um piloto que provavelmente teve uma visão sobre o que deveria estar fazendo, quando a análise final mostra que isso é o que deveria ser feito, posso imaginar como isso é difícil”, escreveu o dirigente.

Com ampla experiência no pit-lane em passagens por equipes como Benetton, Ferrari e a própria Mercedes, Brawn sabe que um time tem uma visão mais ampla em termos de estratégia do que um piloto, mas, de qualquer forma, entende que o ponto de vista do competidor também deve ser considerado.

“Definitivamente, há ocasiões em que o ponto de vista do piloto deve ser seguido, mas eles são amplamente superados pela equipe, já que eles têm todas as informações e, no caso da Mercedes, têm engenheiros com mais de 20 anos de experiência”, acrescentou.

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