Ecclestone crê em definição sobre GP da Alemanha nos próximos dias e vê Nürburgring como "lugar mais provável"

Bernie Ecclestone não mostrou muito otimismo quanto ao futuro do GP da Alemanha em 2015, mas afirmou que Nürburgring - e não Hockenheim - é o circuito mais provável para receber a prova caso venha a acontecer, mas voltou a dizer que a F1 não tem contrato com nenhuma das pistas. Segundo o chefão, definição pode sair tão cedo quanto o próximo fim de semana

A situação incerta do GP da Alemanha de 2015, marcado para o fim de semana dos dias 17 a 19 de julho, pode ter uma definição tão cedo quanto o próximo final de semana, segundo o diretor-geral da F1, Bernie Ecclestone. 
 
Em entrevista ao jornal alemão 'Rhein-Zeitung', Ecclestone primeiro praticamente obliterou as chances de a Alemanha receber uma corrida da F1 em 2015, mas depois afirmou ainda haver chance e garantiu que a F1 está tentando mediar a situação junto aos promotores.
 
Segundo o homem que assina os cheques, a falta de procura por ingressos em Hockenheim e Nürburgring nos últimos anos é chave para a falta de interesse comercial dos organizadores alemães.

"Estou tão triste quanto nossos fãs por não ter GP da Alemanha", começou. "É um caso em que o público tem sido tão baixo nos últimos anos que não é comercialmente viável para os promotores fazer uma corrida na Alemanha", falou.
 
"Estamos tentando resgatar o GP da Alemanha e vender ingressos para fazer funcionar. Temos tentado nosso melhor, talvez nesse final de semana tenhamos uma resposta. Espero que sim", torceu.
Largada do GP da Alemanha em Hockenheim de 2014 (Foto: AP)
Bernie ainda classificou Nürburgring como praça mais provável de receber a corrida caso ela seja, de fato, realizada. Apesar disso, o novo dono da pista, Viktor Kharitonin, bilionário russo do ramo farmecêutico, não parece, segundo o chefão, disponível a desembolsar todo o dinheiro necessário para que a corrida seja realizada no local.
 
"Não temos contrato com nenhuma das pistas. Estamos tentando fazer algo, ajudá-los", disse.
 
"Se fizermos algo, parece que Nürburgring é o local mais provável. O autódromo foi vendido de novo, pela terceira vez, e um russo, Viktor Kharitonin, comprou. Quando todos pensam que um dono russo significa muito dinheiro, eu o conheci outro dia e não creio que seja entusiasta de investir tanto", contou.
 
"Mas ele gostaria da corrida, claro, foi por isso que ele comprou o lugar!", exclamou.
 
O chefão disse ser um mistério o motivo dos autódromos alemães que recebem a F1 em anos alternados não encherem, pois o país tem sido força dominante na categoria, faturando cinco títulos mundiais, entre Pilotos e Construtores, nos cinco últimos anos.
 
"No fim, ninguém sabe porque a audiência na Alemanha é tão baixa. Não tenho ideia do motivo, porque eles têm uma montadora, a Mercedes, campeã de Construtores, e um piloto, Sebastian Vettel, que ganhou quatro campeonatos em sequência. Mesmo assim não vendem entradas o suficiente. É puramente comercial, então estou tentando ajudá-los", seguiu.
 
"O fim da história é que ainda há chance e queremos saber mais durante o final de semana", encerrou.

GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e em TEMPO REAL os testes de pré-temporada da F1, que estão em curso em Jerez, com o repórter Renan do Couto e o fotógrafo Xavi Bonilla.
 

AINDA NÃO DÁ
A Williams não está andando com o combustível da Petrobras em seus carros e não tem uma previsão de quando vai começar a fazê-lo.
 
Quando a parceria da estatal brasileira com a equipe inglesa foi anunciada, no início da temporada 2014 da F1, disseram que o combustível da Petrobras deveria retornar à categoria com a Williams em 2015. Desde então, a marca da companhia aparece nos carros devido a um acordo promocional.

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VETTEL NA CABEÇA
A Red Bull surpreendeu a todos ao aparecer com o RB10 envolto numa pintura provisória camuflada em preto e branco para o primeiro dia de testes coletivos de pré-temporada neste domingo (1), em Jerez de la Frontera. O chefe da equipe, Christian Horner, explicou de onde veio a ideia do camuflado, mas sem entregar quando e de que forma o carro ficará quando a pintura oficial chegar.
 
Segundo Horner, a pintura foi inspirada num dos muitos capacetes utilizados por Sebastian Vettel enquanto na equipe: o vestido pelo tetracampeão no GP da Itália de 2014. E completou dizendo que é impactante e dificulta na hora de gente de fora da equipe tentar recolher informações detalhadas.

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SIMPLESMENTE DIFERENTE
Fernando Alonso entende que a McLaren de 2015 é bem diferente daquela de 2007, quando o espanhol integrou pela primeira vez o time de Woking. Agora, o bicampeão vê uma equipe mais aberta e credita essa impressão aos novos nomes da esquadra inglesa, especialmente o do diretor de corridas, o francês Éric Boullier, e do projetista Peter Prodromou, ex-braço direito de Adrian Newey na Red Bull.
 
A primeira passagem do asturiano pela esquadra britânica foi bastante tumultuada e acabou antes do término do contrato. A briga pelo título com o então colega Lewis Hamilton e os constantes desentendimentos com Ron Dennis levaram Alonso a sair mais cedo, apenas um ano depois da estreia.

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