“Fenomenal” e “impressionante”: grid da F1 se derrete por Bearman após estreia em Jedá

Oliver Bearman causou uma boa impressão após estrear inesperadamente na Fórmula 1, substituindo Carlos Sainz, pela Ferrari, no GP da Arábia Saudita. O piloto da Prema na Fórmula 2 assumiu o posto após o espanhol ter uma crise de apendicite, que necessitou de uma intervenção cirúrgica. O britânico terminou no sétimo lugar nas ruas de Jedá e recebeu diversos elogios.

George Russell, Lewis Hamilton, Lando Norris e Oscar Piastri foram alguns dos que destacaram o desempenho de Bearman na corrida de sábado (9). Russell, inclusive, acredita que o jovem, que participará de seis treinos livres 1 pela Haas nesse ano, estará entre os titulares da Fórmula 1 em 2025.

“Em um circuito como esse, que é extremamente difícil, ele excedeu as expectativas de todo mundo. O acompanhei brevemente no passado, mas acho que muita gente foi pega de surpresa”, disse Russell.

“Ele claramente adquiriu confiança logo no início e levou o carro ao limite. Respeito o trabalho que fez e tenho plena expectativa de que estará no grid ano que vem”, completou.

Norris e Hamilton foram perseguidores a Bearman em Jedá. Com uma estratégia diferente, os pilotos da McLaren e Mercedes utilizaram pneus macios no final da corrida, mas não conseguiram alcançar o piloto da Ferrari, que usava os compostos duros, e tiveram de se contentar com o oitavo e nono lugar, respectivamente.

“Ele fez uma grande corrida. A Ferrari é muito forte, mas entrar no carro e tirar tanto em seu primeiro final de semana, isso é muito impressionante”, destacou Norris.

“Primeiramente, a Ferrari estava muito forte. Obviamente, estão mais perto da Red Bull. Mas sair da sua categoria e ser colocado diretamente nesse carro, em uma equipe de ponta, e ter de ir direto para o treino, sem fazer um stint longo e todo esse tipo de coisa, foi um trabalho fenomenal no final de semana”, comentou Hamilton.

Piastri também destacou Bearman por sua apresentação, ressaltando que o britânico precisou passar por uma situação inédita durante a corrida, que foi utilizar os compostos mais duros da categoria.

“Obviamente, a Ferrari tem um grande carro, mas vir na primeira corrida aqui, sem nunca ter andado com os pneus duros, acho que ele fez um grande trabalho e pode ficar muito orgulhoso”, encerrou Piastri.

A Fórmula 1 retorna daqui a duas semanas, entre os dias 22 e 24 de março, com o GP da Austrália, terceira etapa da temporada 2024, em Melbourne.

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