Alonso cita Indy e WEC e vê F1 “mais fechada” e com “pouco espaço para improviso”

Fernando Alonso, que passou os últimos anos se aventurando em outras esferas do automobilismo, vê a F1 como um padrão fechado para improvisações. Em outras categorias, isso é possível e, para ele, são lições que ele quer aplicar na F1

Fernando Alonso é um veterano na Fórmula 1, mas também não hesitou em se aventurar em outras categorias. Nos últimos anos, o espanhol venceu as 24 Horas de Le Mans duas vezes com a Toyota, em 2018 e 2019, além de conquistar o título do WEC. Na tentativa de conquistar a Tríplice Coroa do Automobilismo, Fernando foi a Indianápolis três vezes, mas só conseguiu se classificar para a corrida em duas oportunidades: na estreia, em 2017, e no ano passado. Em 2019, caiu no Bump Day. Alonso ainda disputou (e venceu) as 24 Horas de Daytona em 2019 e, em 2020, se aventurou nas dunas do Rali Dakar antes de decidir voltar à F1.

Todas essas experiências fizeram o bicampeão chegar a um veredicto: é mais fácil improvisar fora da F1, já que a rotina de um fim de semana de GP é extremamente disciplinada. “Tudo é tão controlado que não é possível improvisar muitas coisas em um fim de semana de Fórmula 1”, disse Alonso.

“Como a Fórmula 1 é um ambiente muito fechado, você repete a mesma coisa a cada duas semanas e a mesma rotina exata a cada duas semanas. Seu estilo de direção fica o mesmo ao longo dos anos, e você apenas segue de certa forma as instruções de seu time”, explicou.

Em Ímola, Fernando Alonso ficou na 10ª posição; seu companheiro de equipe, Esteban Ocon, ficou na 9ª (Foto: Alpine)

Alonso explicou como os vários companheiros de equipe acrescentados às corridas de resistência o ensinaram novas habilidades, além de aprofundar os preparativos para a corrida da Indy 500. Em sua volta à categoria com a Alpine depois de dois anos explorando novos ares, o espanhol percebeu alguns padrões que a F1 carrega – e que, segundo ele, tentará quebrar no futuro.

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“No endurance, você tem de ser você mesmo, muito mais do que em qualquer outro carro de corrida. Você está encontrando um ritmo em diferentes lugares e em diferentes voltas, em diferentes horas do dia”, afirmou o piloto.

“Cada vez que você sai do carro, você tem que compartilhar muito mais com seus companheiros de equipe. Há muito mais trabalho em equipe nas corridas de resistência do que na Fórmula 1, então há coisas que você está aprendendo e está fazendo com uma abordagem diferente para suas futuras aventuras no automobilismo”, ressaltou.

“Há muitas lições que você aprende em diferentes categorias que espero poder aplicar na Fórmula 1”, finalizou.

A Fórmula 1 segue no próximo fim de semana direto de Portimão, com o GP de Portugal.

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