Ferrari admite “inconsistência” em Miami e vê Leclerc e Sainz em ‘montanha-russa’

A Ferrari voltou a sofrer com o ritmo de corrida durante o GP de Miami, realizado na tarde deste domingo (7). Depois de completar uma boa sessão de classificação, em que Carlos Sainz anotou o terceiro melhor tempo, a escuderia italiana almejava terminar a etapa americana entre os três primeiros. No entanto, tanto o carro #55 do espanhol quanto o #16 de Charles Leclerc tiveram oscilações no desempenho e fecharam a prova em quinto e sétimo, respectivamente.

Após a corrida, Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari, definiu o resultado como uma “sensação estranha”, uma vez que o ritmo no domingo variou, tanto para melhor, quanto para pior, à medida que o GP avançava.

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“Foi uma sensação estranha. As condições, ou apenas o carro, não estavam certas. O ritmo na classificação foi bom, mas hoje não houve consistência. Estávamos lentos, depois fomos rápidos, depois não”, disse o dirigente da equipe italiana.

Vasseur usou a performance de Sainz e de Leclerc para descrever o quão estranho era o desempenho da SF-23 durante o GP de Miami.

“Carlos e Charles tiveram corridas opostas em termos de ritmo. A posição de largada e a luta não ajudaram o stint de Charles, mas Carlos foi rápido. Depois foi o contrário, o Charles foi mais rápido e o Carlos perdeu a sensibilidade do carro”, explicou o chefe da Ferrari.

Embora não tenha conseguido o resultado desejado, o francês explicou que, ainda que existam alguns pontos que precisam ser compreendidos, a etapa nos Estados Unidos mostrou que a SF-23 tem seus pontos fortes.

“Com certeza, precisamos dar uma boa olhada no fim de semana. Mas podemos ter uma visão positiva do ritmo de classificação geral, mesmo que não tenhamos montado tudo. O ritmo estava lá”, disse. “Hoje foi um pouco mais difícil. Acho que fomos um pouco inconsistentes na corrida. Precisamos entender por que tivemos altos e baixos na corrida”, finalizou Vasseur.

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